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Mostrando postagens de abril, 2021

Oscar so White 2021

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  O Oscar de 2021 teve a menor audiência da história¹ desde que os números começaram a ser apurados, então até quando a indústria vai financiar classismo identitário em pleno conhecimento de que essa bandeira fabrica prejuízos é um mistério. Nesse quadro de histeria pandêmica, em que a edição mais Woke da história foi boicotada ²  até por classistas identitários sob o argumento de que faltou diversidade, cabe refletir sobre a diferença entre identitarismo e diversidade, além de denunciar algumas narrativas fake que a comunidade Woke hollywoodiana vende.  Na foto vemos o que nos empurram hoje como evidência de que diversidade já era bandeira no cinema na década de 1960. Com três temporadas, o último episódio de Star Trek foi gravado em 1969, antes de eu nascer. Diversidade não poderia ser bandeira da época pois o assunto do momento era outro: segregação racial. O Apartheid nos EUA acabou efetivamente em 1967, então diversidade era um não conceito em um mundo onde negros recém haviam con

Moleque Piranha

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  Às vezes as pessoas dão umas raciocinadas fortes, daquelas que dá para sentir o cheiro, e você começa a desconfiar que elas são de fato capazes de pensar. É o caso da Gio, que magicamente concluiu que os homens com autoestima e autoconfiança são, para sua desorientação e desespero, justamente os hetero top. O resto é meia bomba, meia mole, meia dura, meio rosca presa, meio não sei se vou ou se fujo, e não confia muito no seu taco. Com essa raciocinada vou ter que alterar o rating da Gio de JJ+- para JJ-, passando de mais ou menos jênia jeguial para menos jênia jeguial. Já é uma evolução, mas não muita, visto que a Gio não parece ter entendido ainda qual é a explicação desse misterioso fenômeno, e pensa que é possível ser um cara maneiro e respeitar as mina. O problema é que isso é impossível, já que se o cara for só um mano maneiro, e não um hetero top, se ele chegar junto, na autoconfiança e na autoestima, a Gio vai dizer que aquilo é assédio, que está sendo desrespeitada. Para desr

Culpando a Vítima

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  Privilégio feminino na sociedade é algo tão pervasivo que a tarefa parece ser não descobrir onde ele se manifesta, mas onde ele não se manifesta. De acordo com o previsto no Código Penal em seu art. 59¹, para todo tipo de crime, o comportamento da vítima é fator à disposição do juiz para graduar a pena e determinar outros detalhes sobre como será aplicada. Observe que o comportamento da vítima não é componente à disposição do juiz na determinação da ocorrência ou não do crime, mas aplica-se somente à questão da pena uma vez determinada sua aplicabilidade.  Vamos supor que um homem, durante anos, reiteradamente comete abuso físico e psicológico contra a esposa, e que essa decide matá-lo por estar cansada de tolerar aquele comportamento. É fato pacífico e observável que o comportamento do marido contribuiu e colaborou para que ele fosse assassinado. Poderíamos inclusive afirmar que o marido tem culpa em algum grau na sua própria morte, já que seu comportamento incentivou a ação homicid

Diploma de Harvard

  Nem toda lacraia peluda de rede social é igual. Algumas têm diplomas de Harvard nas áreas de opressologia vitimológica e problematização empoleirada. Sendo bidiplomada em enrolação teorética feminista, essa doutora identifica academicamente no vídeo três fontes do "nem todo homem", a famosa frase que os machos escrotos dizem quando são informados que homens são opressores. A primeira fonte é um suposto comportamento biscoiteiro masculino, uma tentativa de obter validação feminina sugerindo que, embora ele entenda que há homens abusivos e opressores, ele é um dos caras bonzinhos. De acordo com a doutora, isso é uma ilusão, já que, no patriarcado, todos têm misoginia e sexismo internalizados, razão pela qual todos devemos desaprender padrões patriarcais de comportamento. Creio que isso significa também que você achar que vai ganhar pepeca porque é bonzinho é também uma ilusão. Afinal, ser bonzinho para ganhar pepeca é um comportamento patriarcal internalizado a ser desaprendi

A Batalha Ideológica pelo Controle do Bucetão

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  O TCC de Tamiris Coutinho¹ - Cai de boca no meu bucetão: uma análise do funk como potência do empoderamento feminino - está dando o que falar. A questão é que só porque a produção intelectual das Humanas é de baixo nível no Brasil, isso não é desculpa para ficar falando mal de todo TCC de Humanas com tema esquisito que aparece e que você nem leu. Tamiris não é nem socióloga, é relações públicas, e esse título é só jogada de marketing, porque nem tem tanta buceta assim no TCC dela. A tese está que nem a Tamiris: não é grande coisa, mas até que é jeitosinha. Chega a ser uma tese retrô, vintage. Se você der uma olhada nas modernidades interseccionais decolonizantes pós-estruturalistas que as manas com PhD de Humanas estão aprontando na academia no primeiro mundo, posso garantir que vai arrepiar os cabelos do esfíncter e voltar rebolando um funk, em desespero para cair de boca no bucetão. Aliás, esse negócio de cair de boca é uma atividade salutar. Quem nunca? Eu, particularmente, começo

Sandália Vegana

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  A situação está tão crítica nessa pandemia que o pessoal está comendo as sandálias em casa por causa do lockdown. Para proteger as sandálias de negligência e tratamento desumano, e garantir o direito dos chinelos de existir livres da opressão patriarcal sandalionívora, uma feminista resolveu criar uma sandália¹ vegana.  Sandálias veganas me lembram da água diet. Quando produtos que não engordam começaram a virar febre entre os gordinhos, alguém resolveu vender água com metade das calorias para ajudar o pessoal a emagrecer. Isso foi antes da época da positividade corporal, quanto ainda era politicamente correto achar que os outros têm que perder peso. A dinâmica do mercado era diferente, mas hoje tenho certeza absoluta que quem inventou essa tal de água diet foi uma feminista. Não há outra explicação possível para o fenômeno. Na época, o serviço de defesa do consumidor mandou tirar as garrafas de água diet das prateleiras, já que fazer o consumidor de otário é anti-ético. Como disse,

Feministo Sincero

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 Sinceridade é algo que admiro, então não pude deixar de me emocionar-me com a sinceridade desse cartaz sincero de um feministo sincero: "Eu preciso de feminismo porque fingindo que me importo eu consigo transar. Sério, de que outra maneira isso vai acontecer?" Há aqui uma dupla ironia invertida carpada. Esse é daqueles cartazes míticos que ou são muito geniais, ou muito jumentos. Tudo vai depender de como você interpreta o que esse feministo escreveu, embora em nenhuma das interpretações possíveis seja possível concluir que o cartaz é genial. Isso quer dizer que, quando é uma coisa ou outra, se não pode ser uma coisa, então com certeza é a outra. Se entendermos que ele de fato não se importa e só está ali para mendigar buceta, esse é um cartaz jumento, já que você não vai comer ninguém com isso, o que é irônico. Alternativamente poderíamos entender que ele está sendo irônico. Na realidade ele se importa, mas está dizendo que não se importa para tentar ser fofinho na esperanç

Engraxa e Relaxa

  Não posso ver mulher chorando, então fiquei super comovido com essa menina que viu seus sonhos de ser uma mulher independente que não precisa de homem para nada irem para o ralo ao ser dolorosamente derrotada por um simples parafuso. Tadinha, as feministas mentiram para ela. Seu tempo poderia ser melhor alocado aprendendo a ser independente ao invés de ficar em páginas feministas ouvindo o quanto mulheres são cheirosas, maravilhosas, virtuosas, poderosas, parafusadeirosas, independentes e com opinião formada sobre tudo. A primeira coisa a fazer é entender um pouco de Biologia. Chaves de fenda requerem força na empunhadura, o que é um problema, visto que homens têm em média 60% de força a mais de pegada, conforme podemos ver nesse estudo¹ realizado por um fisiologista homem com aparelhos de medição desenvolvidos por outros homens. Isso está longe de ser um problema insolúvel, visto que mesmo homens não podem depender de força bruta para tudo, então você terá que fazer o que homens faz

Capivaras in the Wild

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Para estudar o comportamento de capivaretes por vezes é útil ao capivarólogo fazer exercícios de biologia comparada. Resolvi então analisar como as verdadeiras ratazanas peludas se comportam na natureza com fim de melhor entender esses animais fofinhos. Na primeira imagem o que temos é uma cena similar ao que ocorre no Instagram. A capivara exibe comportamento dominante, faz pose de rainha da cocada e cara de quem sabe que é chato ser gostosa. Em volta babando o ovo temos vários betinhas, escravocetas, feministos, pagadores de boleto e outros gados mugidores diversos. Assim que a ratazana se aproxima de um predador alfa em sua área de alimentação na beira da lagoa, a coisa muda radicalmente. Na segunda imagem observamos que ela exibe comportamento submisso, faz pose de tô facinha e cara de louca que me coma. Como também é possível observar, o predador não parece muito interessado. Exibe comportamento de quem já comeu três só nessa semana, pose de quem tem mais umas quinze no cardápio e

BIA

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Inteligência Artificial é o caminho para o futuro. Um grande desafio nessa jornada é como dar humanidade às máquinas para que elas pensem como nós e sejam capazes de entender como é ser um organismo sentiente. A solução mais promissora até o momento são os robôs dotados de burrice artificial. Como criar uma máquina jumenta, entretanto, parecia um problema insolúvel, até que alguém descobriu que para obter um organismo cibernético burro, basta criar uma robô feminista. Pronto. Resolvido. Antenado nas últimas tendências jumentológicas, o Bradesco¹ resolveu criar seu próprio robô de burrice artificial, a BIA - Burra, Idiota e Abestada. BIA está programada para combater o assédio, e responde a usuários assediadores dando piti histérico, cagando regra e falando asneira como toda feminista faz. A robô empoleirada participa de um programa global liderado pela UNESCO² para combater a violência de gênero contra assistentes virtuais. Ao que parece, a Lu da Magazine Luíza, SIRI e Alexa já foram v

O Urso e o Ursinho

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  A parte gostosa de debater com feministas, se é que há alguma, é que quando você avança um argumento elas são bastante prestativas e adoram se auto-refutar produzindo evidências adicionais de que o que você afirmou é verdade. Radfems estão sempre envolvidas com o dramático drama da objetificação sexual das mulheres nos filmes de super-herói, onde super-heroínas são retratadas com formas físicas surreais que têm apelo à libido masculina em poses sensualizadas, enquanto o mesmo não ocorre com os super-heróis homens, que aparecem em poses que exibem poder, agressividade e dominância, como na foto da esquerda da Muscle & Fitness, uma revista para rapazes. O problema é que super-heróis homens não só também possuem físico surreal que apela à libido feminina, como personificam  algo que também têm apelo à libido feminina. Força, poder e status são parte integrante e essencial do objeto sexual da mulher hetero. Preferência por homens altos e musculosos, aliás, já é uma fixação libidinosa

Isonomia

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 Senado aprova mais um trem da alegria¹ para meninas com a lei que prevê multa para uma mulher que recebe menos que homens para exercer mesma função. Diferenças de salário entre indivíduos sempre existiram em empresas. Elas independem de gênero, e podem ocorrer por diversas razões, incluindo falha humana do setor de recursos humanos.  Há décadas a CLT, por meio da alteração² do art. 461 promovida pela lei 1.723/1952, determina tratamento salarial isonômico para mesmo empregador na mesma localidade, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade para mesma produtividade e intervalo de permanência na empresa de dois anos. Elencar tipos de discriminação é redação cosmética, já que uma vez estabelecida a isonomia, isso basta. O legislador voltou a adicionar cosméticos redundantes ao artigo por meio da recente lei 13.467/2017³, que inclui etnia na lista de discriminações, embora tenha deixado o dispositivo mais restritivo ao prever que a isonomia vigora apenas para mesmo estabelecimento empr

O Príncipe Goiabão

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  Hipergamia é uma coisa simples, mas que muitos homens teimam em não entender. Mulheres, na sua maioria, inclusive negam terminantemente que tal coisa exista. Nem sempre explicar adianta, então às vezes é melhor contar uma historinha daquelas simples, como nos contos de fadas. A vovó de Editoríssima é pobre, muito pobre, tão pobrinha que seu sonho era que uma caixa de goiabada caísse do céu. Então a vovó conheceu o vovô, o príncipe Goiabão. O vovô era um homem que caiu do céu porque rebocou uma parede até o teto com caixas de goiabada só para agradar a vovó. Como podemos ver, hipergamia diz respeito a coisas caídas do céu, paredes e caixas de goiabada, é sobre ser o Romeu da Julieta da vovó. Nem todas as mulheres são como a vovó, mas todas suspiram quando ouvem a história do príncipe Goiabão. É o caso de Editoríssima, que é uma mulher bem-sucedida, financeiramente independente e com opinião formada sobre tudo. O sonho dela é que uma Trailblazer turbo diesel tração nas quatro rodas cai