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Mostrando postagens de agosto, 2021

Dartagnan e os Três Mosquiteiros

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  Na imagem temos Dartagnan e os três mosquiteiros da filosofia brazuca: Athos, Porthus e Aramis. Aramis pensa que feministas são seres brochantes que não entendem nem de sexo, nem de mulheres, e pensa que homens não têm mais incentivo para casar, pois sexo está fácil e barato do ponto de vista do custo afetivo e econômico, os únicos pontos de vista pelos quais sexo pode ser avistado por homens. Para mulheres só existe o ponto de vista afetivo, pois para elas a atividade não só não possui custo econômico, como há ainda a possibilidade ganhos expressivos. O resultado líquido do exercício, é claro, vai depender da sua capacidade de prospectar bons negócios no mercado e sua habilidade no cálculo do risco-benefício e custo de oportunidade de investimentos. Porthus, como é um cara legal e querido, por apreço ao colega, fará questão de discordar, pois o filósofo pensa que uma das coisas mais perigosas da vida é gente que concorda com você o tempo todo. Como também sou um cara legal e querido

Mickey & Scarlett

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  O mês da visibilidade lésbica¹ sugere que lésbicas merecem visibilidade porque são mulheres que transam com mulheres, então é o momento de incentivar lésbicas a ouvir músicas, ler livros e consumir produtos criados por lésbicas sob o argumento de que elas as representam, enquanto pessoas não lésbicas são incentivadas a fazer o mesmo sob o argumento de que não fazê-lo é lesbofóbico. Consumir o que lésbicas produzem supostamente é a coisa que tornará invisível sua invisibilidade, já que só informar aos outros que você é lésbica não é suficiente para amparar sua existência e viabilizar sua identidade de mulher que transa com mulheres.  Confesso que esse negócio de transar com mulheres considero bem irrelevante e indigno de nota. Eu próprio enquanto mesmo indivíduo em pessoa transo com mulheres. Ninguém parece muito impressionado com isso, embora o que me incomode nessa história é que eu tenho gatinhos toda hora que vou escrever expressões reflexivas. Falar de si mesmo, que é o que todos

Geração Floquinhos

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  Perdi todos os floquinhos com um artigo¹ onde um psicólogo da geração palavras machucam está dodói porque sua geração está sendo zoada. Tadinho. Além de ser hipersensível, não consegue entender ironias muito bem. Gêintchy, vou explicar bem explicadinho, tão bem explicadinho, que até um psicólogo millennial vai conseguir entender: se alguém disser que você é chorão, não comece a chorar, ok? Não é legal, então não recomendo. Pare também de repetir essa lorota de que não podemos generalizar. Isso não só é uma generalização, como é meme de boomer bêbado, algo que ele provavelmente copiou de um biscoito chinês da sorte, e que foi baseado em um bagulho sem noção que viralizou há milênios. Outra dica que eu dou é parar de usar a expressão "isso não é científico".  Não é vergonha não saber, mas quando você fala algo que não sabe, isso não é legal, então também não recomendo. Não vamos, é claro, generalizar, mas o problema é que toda vez que eu vejo um millennial, especialmente psic

BiRobin

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  Agora começou com essa frescure de Robin¹ bissexual. No meu tempo nem tinha isso de bi, só havia giletes. A bissexualidade do Robin apaga sua história sim. Nos áureos tempos, todo mundo sabia que Robin só tinha olhos para o Batman, mas parece que agora capitulou e está pulando a cerca com a Batgirl. Estou decepcionado, pois além de fã do Batman, sou um cara romântico, daqueles do tipo de um amor só, talvez dois ou três. Tá bom, cinco e não se fala mais nesse assunto, então jamais pensei que o lindo romance do Morcegão com o Menino Prodígio iria terminar assim. No futuro, vão transformar Robin em pansexual, em seguida pansexual fluid, depois pansexual fluid não binário, etc. Santa normatividade, Batman! Onde é que isso vai parar? Enquanto isso, a criminalidade toma conta de Gotham, já que um sujeito que passa tanto tempo obcecado com gênero e sexualidade não tem tempo para dar conta nem do Batman direito, que dirá dos bandidos, bandidas e bandides. Todo mundo sempre soube sobre a sexu

Preparando para decolar

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  O Talibã resolveu engrossar o caldo e está mandando bala¹ nos manifestantes afegãos. Ganha meia goiaba bichada com queijo mofado quem descobrir o gênero dos que estão morrendo em nome da liberdade e da democracia, mas como com certeza a situação por lá está muito pior para as meninas, então deve ser por isso que esse C-17 americano na imagem está abarrotado de machos² prontos para evacuar, digo, decolar. Os gringos estão fazendo uma força no marketing da vítima feminina na narrativa afegã, então o que todos esses cuecas estão fazendo nesse cargueiro? Não fás centido. Observe que não são nem idosos nem pirralhos, ou seja, todos bofes viris, saudáveis e na flor da idade, aptos a ter um relacionamento sério com meninas russas, as Kalashnikovs. Dóceis, automáticas e com baixa manutenção, essas lindas dão no couro até com areia no ventil de arranque, portanto nunca vão te trair e nunca vão te deixar na mão. Com apenas duas gotas de óleo por mês, elas entregam o paraíso ou mandam você pra

Mana Afegã

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  Feministas são desorientadas até no Afeganistão, conforme podemos ver nessa matéria desorientada do UOL¹, que usa a foto de uma militar em uma matéria sobre uma mana afegã para enganar otários. Há mulheres militares² no Afeganistão, que, por pertencerem às tropas do antigo regime, devem estar correndo perigo. O problema é que as únicas atividades perigosas que a mana desconstruída fez foi ter cursado universidade e ter trabalhado com estrangeiros. Há mulheres afegãs nas ruas protestando contra o regime, mas a guerreira da matéria está escondida em casa. Todos correm perigo no Afeganistão no momento, mas a probabilidade de ser executado ou preso pelo regime Talibã é múltiplas vezes maior para homens, especialmente militares ou indivíduos próximos da cúpula do poder político deposto.  A jornalista da CNN³ na área foi tirada de contexto para fabricar um meme. Ela não disse que manifestantes nas ruas gritam morte à América, mas parecem pacíficos, ela disse que parecem pacíficos e isso é

O Vigilante

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As manas estão histéricas com a tomada do poder pelo Talibã¹ no Afeganistão, então estou tendo flashbacks e outras visões místicas do passado. Isso estando totalmente sóbrio, sem a ajuda de psicotrópicos. Não que eu precise desses bagulhos. Prefiro vinho, mas nem vinho eu tomei hoje. No início da década passada, quando terrorismo islâmico ainda era assunto, as manas estavam a todo vapor usando islâmicas como marketing feminista contra os perigos do patriarcado. Apropriação cultural é o nome, mas na época podia porque esse mimimi não tinha sido inventado ainda. É ok solidarizar-se com mulheres que tem o rosto queimado com ácido por querer trabalhar, meninas levando tiro por querer estudar, mas quando as manas começaram com o mimimi de que a mulher ocidental também é oprimida porque tem que sobreviver a perigosas cantadas de macho feio a coisa começou a ficar meio estranha. Um cheiro podre de bacalhau estragado empesteava o ar, e o fedor de sovaco peludo com desodorante vencido começou a

O Talibã

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  Tropas de radicais tomaram conta de Kabul para instaurar uma teocracia Islâmica¹ enquanto os EUA abandona sua embaixada no país e retira as tropas americanas² do Afeganistão, encerrando a mais longa e cara operação militar americana no exterior. Quando a ocupação iniciou há vinte anos em razão dos atentados de 11/set às Torres Gêmeas, terrorismo Islâmico e o medo da talibanização da Europa tornaram-se o assunto geopolítico do momento.  Também virou assunto da hora o dilema entre privacidade e segurança, então fazendo um pouco de força, dá para ignorar que The Dark Knight (2008), que por estranha coincidência é o melhor filme do Batman no cinema, é marketing escancarado de gringo querendo vender o bacalhau de que é moralmente justificável invadir ilegalmente a privacidade do cidadão para protegê-lo contra ameaças terroristas. No final do filme, Lucius Fox (Morgan Freeman) destrói o sistema que invade todos os celulares de Gotham para criar uma rede Big Brother de bisbilhotagem que o m

Mad Max

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  Continuo online por vários motivos, que vão mudando com o tempo, mas ultimamente acho que o que me move é dar risada com teensplaining. Deve ser a idade. Chega uma hora que a única diversão que sobra é rir. No início eu me divertia com feministeen de rede social tentando explicar feminismo pra mim. Até que elas explicam direitinho. Tudo o que elas falam são exatamente as mesmas asneiras que eu já vi as americanas começarem a falar nos verões passados lá fora. Participei ativamente como ator ou observador de todos os fenômenos cyberculturais relevantes até agora, então não há nada que tenha se transformado em fenômeno aqui que eu já não tivesse visto nascer lá fora antes. Eu vi a androsfera nascer nos EUA, e estou dentro desde que ela passou a se tornar um fenômeno cultural expressivo. No gráfico do Google Trends podemos observar a progressão mgtow nos EUA e Brasil desde 2010 até os dias de hoje. Nos EUA temos uma escalada lenta e gradual que se estende até jan/2019, quando atinge se

Différance

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  Queers estão putes com o algoritmo de burrice artificial do Youtube¹, que desmonetiza seus vídeos desconstruídes porque troca as bolas com os dicionários, e pensa que palavras que estão no alfarrábio de desconstrutês estão no de político-incorretês. É isso que dá ficar inventando porcaria com a língua toda hora: funde o algoritmo de zuck do Youtube. Isso é ótimo, já que essa incapacidade do algoritmo de burrice artificial do Youtube revela coisas desconfortáveis a respeito da cultura atual.  Tenho observado Youtubers tentando desviar do algoritmo de desmonetização alterando, substituindo palavras ou explicando através de frases a qual palavra se referem. Colheres, por exemplo, embora sejam todas diferentes, são todas iguais, e não há algoritmo de inteligência artificial disponível ainda capaz de descobrir a que colher estou me referindo, embora seja evidente o que não está evidente por meio da mágica do contexto. A máquina não entende, pelo menos por enquanto, o que humanos estão faz

Save Marta

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  O mundo do espetáculo não sobrevive sem patrocínio, o nome que fabricamos para o antigo mecenas, indivíduo que protege as artes e o saber por meio de filantropia. Modernamente o patrocínio conta com alguns incentivos, como benefícios tributários e construção da imagem de marcas. Nem sempre isso dá retorno financeiro, então a conta só fecha pois empresários também são idealistas e querem promover suas agendas de estimação, como meio ambiente, teatro, música, esportes, literatura, etc. Enfim, é uma atitude rentável, saudável e benemerente que produz ganhos para para todos, todas e todes na sociedade. Marta desde 2018 está sem patrocínio, pois foi ideologicamente intoxicada com a ideia de que desigualdade de gênero ocorre quando uma mulher não ganha o mesmo que um homem para fazer menos que ele. Essa é minha interpretação passa pano dos fatos, coisa de idealista que quer defender as belas causas, porque o que penso que na realidade ocorreu é que Marta subiu no salto alto guloso, quis pe

Drogas Pesadas

Saudades da época em que o Quebrando o Tabu defendia a desmaconhização do tráfico, uma bandeira defendida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.  O uso recreativo da cannabis é legal¹  hoje em 21 estados dos EUA, mas isso é irrelevante, pois o QB agora está envolvido com drogas ideológicas pesadas que causam dano neurológico irreversível. Seu uso recreativo e politicativo é legal em todos os estados dos EUA, mas está sendo distribuída por aqui via redes sociais como se fosse Red Bull, um energético inofensivo. O bagulho do video é pesado demais inclusive para o desconstruído público do QB, então heteropatriarchy foi traduzido como patriarcado para dourar a pílula. Não dá para enfiar o bagulho inteiro de uma vez só no cerebrinho das criaturas, pois isso pode matar o usuário, então a coisa tem que ser administrada em suaves prestações anais.  A criatura de Frida na fita se declara um não binário, mas na realidade não passa de um bissexual andrógino vestido de mulher. Queer, para

Vem Ka

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  Testemunhei vários animais digitais emergirem online desde que a Internet surgiu, mas justo agora que eu imaginava que nada de novo poderia surgir, estou testemunhnando o surgimento do troll Kafka, a coisa mais surreal que já vi dentro e fora da Intenet ou da qual tenha conhecimento em qualquer ponto da história, uma entidade cuja existência só era concebível em livros de ficção.  Você pergunta ao troll Kafka o que é que você falou que não é um fato e ele se recusa a respoder. Em seguida ele entra em um frenesi kafkiano de acusá-lo de machismo, sexismo, nazismo, fascismo ou não sei o que ismo, mas vai se negar na sequência a dizer o que é que você disse que é alguma dessas coisas, e acusá-lo de estar em uma bolha. Mas em que bolha eu estou? Qual é a verdade verdadeira que eu preciso saber para enxergar fora da minha bolha? O troll Kafka vai se negar a responder, e vai continuar com acusações de ismos que são fundamentadas em algo que eu disse que eu não sei o que é, pois ele se nega

Paradoxo da Tolerância

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  O paradoxo da tolerância de Popper vem sendo usado, ou porque não dizer, abusado nos últimos anos como a bala de prata contra a liberdade de expressão. Tal atividade já deveria soar suspeita de início, já que a intenção de Popper ao falar sobre o paradoxo é se opor à intolerância, e não produzir um mecanismo para viabilizá-la. Ocorre que a maneira como o paradoxo nos é apresentado em vários lugares demonstra que ele está sendo transmitido, proposital ou inadvertidamente, de forma incorreta.  "Assim, parafraseando Karl Popper, nada mais correto que, em nome da tolerância, reivindicar o direito de não tolerar aqueles que são intolerantes." - Felipe Berenguer, colunista emppoperado¹ "... se a democracia é tolerante com os intolerantes, ela mesma corre o risco de ser sequestrada por quem não lhe atribui valor." - Dawissom, filossofom de Twittersson² Nada mais incorreto do que parafrasear Popper como fez Felipe. Sim, também corremos o sério risco de continuar não enten