Oscar do Milênio
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O Oscar para o discurso feminista mais sem noção do milênio seguramente é de Tatiana Maslany, que ao interpretar She-Hulk proferiu¹ o infame e furioso "sou especialista em controlar minha raiva porque faço isso INFINITAMENTE MAIS DO QUE VOCÊ". Raivosinha Maslany é hors-concours, mas America Ferrera lidera com folga a segunda posição por sua atuação no filme Barbie. Transitando entre dificuldades comuns a ambos os sexos na vida adulta, delírios, paranoias e outros mimimis, a coadjuvante de boneca alucina em discurso emocionado² que é impossível ser mulher. O discurso existe para resgatar Margot Robbie de seu episódio de depressão catatônica através de um choque de cumplicidade. A mágica da sonoridade entre fêmeas, entretanto, não poderia funcionar, pois os problemas listados por Ferrera, ainda que supostamente comuns à toda vítima do patriarcado, são alienígenas para a boneca. É literalmente possível ser mulher, embora o mesmo não possa ser dito sobre a mulher feminista. Im