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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Oscar do Milênio

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  O Oscar para o discurso feminista mais sem noção do milênio seguramente é de Tatiana Maslany, que ao interpretar She-Hulk proferiu¹ o infame e furioso "sou especialista em controlar minha raiva porque faço isso INFINITAMENTE MAIS DO QUE VOCÊ". Raivosinha Maslany é hors-concours, mas America Ferrera lidera com folga a segunda posição por sua atuação no filme Barbie. Transitando entre dificuldades comuns a ambos os sexos na vida adulta, delírios, paranoias e outros mimimis, a coadjuvante de boneca alucina em discurso emocionado² que é impossível ser mulher. O discurso existe para resgatar Margot Robbie de seu episódio de depressão catatônica através de um choque de cumplicidade. A mágica da sonoridade entre fêmeas, entretanto, não poderia funcionar, pois os problemas listados por Ferrera, ainda que supostamente comuns à toda vítima do patriarcado, são alienígenas para a boneca.  É literalmente possível ser mulher, embora o mesmo não possa ser dito sobre a mulher feminista. Im

Ela é só a Barbie

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  As inVejosas estão inconsoláveis, pois Ryan Gosling foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante pelo papel de Ken no filme da Barbie. Segundo Raquel Carneiro em artigo¹ para a revista inVeja, a Academia não ter indicado Margot Robbie para melhor atriz e Greta Gerwig para melhor direção supostamente prova que o filme estava certo: o patriarcado é opressor. Barbie recebeu² oito indicações, incluindo melhor filme, mas a ausência de indicação para melhor atriz e direção escuramente nos mostra que a inVeja é mesmo uma merda. Posar de vítima do patriarcado com uma bilheteria bilionária, como fizeram Robbie e Gerwig, é uma atuação digna de Oscar, então a situação é, de certa forma, injusta, mas o fato é que inVejosa Carneiro está enganada. O filme se contradiz na sua crítica, e faz prova contra si mesmo, que é o que ocorre todas as vezes em que alguém deixa feministas falando sozinhas sem supervisão. Quando Ken instaurou o Kentriarcado na Barbielândia, convertendo as casas de boneca em Mojos

O BBB de Truman

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  Se é coisa que eu admiro é gente que mata o ofídio e apresenta o tacape. Vanessa Lopes, sister do BBB24, disse que não é a bonitinha e burrinha, e pode ser mais¹ do que isso. Gente que diz que pode ser mais do que bonitinha e burrinha é bonitinha, mas pena que é burrinha. Burrice, felizmente, é um estado potencialmente transitório, então Vanessa na sequência conseguiu a façanha de aumentar as buscas no Google pelo livro 1984 ao dizer² que a obra de George Orwell foi inspirada no BBB. Matou o ofídio e apresentou o tacape, provando aos incréus que sempre é possível ser mais. Não, Vanessa não é só uma menininha bonitinha e burrinha. É bonitinha e muito burrinha. Outra coisa que admiro é o desejo de superação, aquele compromisso com dobrar a meta depois que você atingiu a meta. Após superar todas as expectativas, Vanessa se superou outra vez ao alucinar³ que todos na casa são atores, e estão lá para deixar ela maluca. Não sei se esse plano para maluquecer gente doida é muito bom, mas sei

O Verdadeiro Poder da Força

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  O BBB24 mal começou e as feministas já estão à procura de uma vergonha para passar, como podemos ver no artigo empoderado do Universa, em que as manas da redação se perguntam por que homens não conseguem olhar as mulheres sem sexualizá-las. A treta teve origem na fala do brother Maycon, que disse que não quer olhar para Yasmin Brunet para não se incomodar com a esposa em casa. A modelo usa roupas especificamente projetadas para ouriçar macho, embora jure que não é sua intenção ouriçar ninguém. O problema é a mulher do Maycon, que pode até não saber o que Yasmin está aprontando, mas sabe perfeitamente bem que, seja lá o que for, deve ser aprontado bem longe do bofe dela. Maycon também pode até não saber o que Yasmin está querendo, mas sabe que meio segundo de olhada para a bunda da modelo em rede nacional pode causar um cataclismo doméstico de proporções apocalípticas, então o ideal é manter uma distância segura. O que isso tem a ver com machismo e misoginia eu não sei, mas sei que a

BBB com Deficiência

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  Temáticas sobre machismo, heterossexismo e racismo já não estão dando Ibope, razão pela qual o BBB24¹ está apostando na questão da inclusão da pessoa com deficiência. O brother Vinícius Rodrigues foi incluído no BBB24, mas se sentiu excluído das provas do programa, que não estão preparadas para incluir pessoas com deficiência (PcDs), portanto a esperança é de que a problemática ajude a impulsionar os progressivamente deficientes índices de audiência da Globo, a emissora que te faz de bobo.  Big Brother, como sempre, dá aula sobre como a realidade fora da telinha funciona, e novamente foi bastante didático. A Globo poderia ter projetado provas inclusivas para incluir o brother com deficiência, mas isso dá menos Ibobe do que fazê-lo sentir-se excluído nas provas para posteriormente sinalizar virtude com a discussão sobre inclusão de PcDs. Políticas de inclusão, em sua maioria, funcionam da mesma maneira observada na tática de manipulação de audiência global. Na linguagem inclusiva, por

Star Hers

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  Sempre achei que feminismo se propagava apostando na amnesia histórica do cidadão médio. Concluí, entretanto, que a coisa funciona através de repetição sucessiva de lorotas de alto grau de mentirosidade mesmo, daquelas que o sujeito é coagido a acreditar por temer ficar sem biscoito, ou para evitar acusações de machismo e misoginia. O cartaz de Star Wars, de 1977, por exemplo, usou técnicas feministas de marketing para iludir o pagador de ingresso. As pernas desnudas da Leia são as mulheres que são mortas por serem mulheres, o decote arrojado são as mulheres que ganham menos por serem mulheres, e o tórax do Luke é o patriarcado. O problema é que nem o modelito pega-rapaz de Leia, nem o uniforme mamãe-sou-forte de Luke podem ser vistos na vida real. Para piorar o quadro, de acordo com estudo do Instituto Imperial de Astronomia e Estatística apresentado a Lorde Vader em pessoa, havia apenas trinta caças atacando a Estrela da Morte, embora existam centenas deles no cartaz, que não passa

America's Ass

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  Tudo que eu não gosto é machismo é irmão gêmeo do tudo que eu não gosto é woke, então como o pessoal não gostou da matéria popozuda¹ do Globo, que fala sobre tendências fitness para 2024, já ficaram com o popô dodói e estão dizendo por aí que tudo não passa de mais um panfleto ideológico busanfudo da turma dos não-bináries, decidida a popotizar as massas de bundões com uma campanha de marketing traseiroincluisiva. O objetivo final dessa sórdida e maligna iniciativa de desconstrução glútea é destruir o Ocidente e implantar o comunismo atacando a masculinidade tradicional pela retaguarda. Gêintchy, essa matéria do Globo é fake news. Rapazes com bumbum delícia são tendência da estação desde que popô é bunda, coisa que podemos constatar em Thor 4, quando a câmara fez questão de dar close no traseiro sarado e pelado de Chris Hemsworth, o Deus do Trovão. Aquela cena escuramente não foi filmada para deixar os rapazes de cueca melada, embora conheça alguns que com certeza melaram tudo no cin

Nação Tupiniquim

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  O dramático da nação Tupiniquim é que os que reclamam do país não ser sério por estar contaminado por ideologias destrutivas transitam em um dos grupos que mais contribuem para a falta de seriedade nacional. Ora, são os países sérios que fabricam as tais ideologias destrutivas, e não só são os mais afetados por elas como ainda contaminam as colônias com suas pérolas ideológicas. Se fôssemos um país sério, portanto, seríamos produtor e exportador de lixo intelectual, e não consumidor. A capacidade de produzir lixo, caso você não tenha notado ainda, é um indicador que podemos usar para medir o grau de desenvolvimento de um país.  A regra se aplica a todo tipo de lixo, como o TikTok, por exemplo, uma ferramenta ideológica fabricada pelos chineses que foi projetada para ajudar os americanos a produzir e consumir lixo. Não que eles precisem de ajuda, é claro, mas é sempre gratificante observar essas iniciativas solidárias entre potências rivais. O mundo é um lugar complicado e cheio de pr