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Mostrando postagens de maio, 2021

Gostoso na Cozinha

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De acordo com um artigo empoleirado¹ de Harvard, todos nós possuímos, ainda que inconscientemente, uma série preconceitos de gênero. Como o artigo propõe uma série de ações empoleirativas para combatê-los, resolvi fazer o mesmo, pois também sou contra preconceitos de qualquer tipo, inclusive de gênero. 𝟏. 𝐕𝐞𝐫𝐢𝐟𝐢𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 Carregamos uma série de expectativas erradas sobre gênero, algumas delas quase impossíveis de remover, mas se ficarmos mais atentos ao que estamos fazendo, é possível fazer coisas com mais atenção. Por exemplo, quando uma mulher posta uma foto cozinhando, as pessoas evitam comentar o quanto ela está gostosa porque acham que mulheres não gostam que comentem sobre o corpo delas. Isso é preconceito de gênero. Na verdade o que ocorre é que qualquer coisa que você comentar vai estar errada, já que o que mulheres realmente querem é que você nunca adivinhe o que elas estão querendo.  Se elas postam uma foto empinando a bunda enquanto cozi

O Esquema Chokito

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  De acordo com a Dra. Laurie Mintzira, quando mulheres se masturbam, gozam 95% das vezes, quando transam pela primeira vez com outras mulheres, gozam 64% das vezes, e quando transam a primeira vez com outros homens, 7% da vezes. Não há link com dados suportando essas afirmações, mas como na sua frase há contradição evidente, já sabemos que Laurie tá de mintzirinha, e das grandes.  Se mulheres gozam 95% das vezes quando se masturbam, mas o número cai para 64% das vezes na primeira vez no sexo lésbico, que, na ausência de brinquedinhos, nada mais é do que masturbação a duas, o que temos é que mulheres falham em atingir o orgasmo por causa das abobrinhas que tem na cabeça, e não por causa de problemas com o sexo heterossexual. Culpar sexo heterossexual, como sabemos, nada mais é do que eufemismo oblíquo para afirmar que a culpa é sempre dos machos. Com isso podemos com segurança concluir que a Dra. Laurie Mintzira, além de pesquisadora feminista, é uma coladora de velcro safada e mentiro

Como Mulher, como Homem

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  Histórias que homens e mulheres trans contam sobre o antes e o depois de iniciar o tratamento com estrogênio ou testosterona são bastante interessantes. Elas nos fornecem informações sobre como hormônios afetam a psique e influenciam a personalidade dos gêneros, mas as histórias que eu acho interessantes mesmo são de transexuais ideologicamente intoxicados contando o antes e o depois da transição usando um discurso totalmente enviesado para conseguir enxergar viés patriarcal em tudo. Esse é o caso com Gabriela¹ como homem, como mulher. Em sua primeira viagem após a transição, precisou sair do hotel em RJ para jantar e começou a se perguntar se não seria perigoso sair sozinha, pois poderia sofrer assédio. Gabi, como menina no Rio, ou sei lá o que ela pretendia comer naquela noite, poderia estar preocupada com arrastão, assalto, homicídio, talvez estupro, quem sabe uma bala perdida, mas não. Ela estava realmente tensa com a possibilidade de assédio, que é uma coisa muito perigosa, e nã

Ultrapai

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  Ser mãe feminista não é somente espalhar memes fraudulentos de pensão de 200 reais online para conseguir uma desculpa para reclamar de abandono financeiro, digo, abandono emocional do papai, que fez o desfavor de não nascer o Mick Jagger. Isso deixa um buraco imenso não preenchido na conta bancária da mamãe, digo, na vida da criança. Não, é bem mais que isso. Mamães normais são absolutamente possessivas com seus kids. O pacotinho ficou nove meses em sua barriga, para parir o cabeçudo foi um parto, então é natural que mulheres enxerguem a prole como sua propriedade. A mulher literalmente fabricou o ranhentinho do próprio corpo. Eu que fiz, então é meu e ninguém me tira. A ideia de que mães em geral não pensam que a única coisa que seu pacotinho precisa no mundo é delas não bate com nada observável na realidade. Só o que o pacotinho da mamãe necessita é da mamãe e dos 200 reais do papai, é claro. O resto a gente vê depois, já que o essencial - amor de mãe e os 200 reais - já está asseg

Sushi de Piranha

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 Hoje acordei meio índio, meio Chomski, com vontade de chomskiar a linguagem e dar aquela lambida forte na língua, Roto-Rooter style, daquelas que eu dava nos velhos tempos da brilhantina, na mão boba do banco de trás do possantão do coroa. Esse negócio de mão boba acho que nem existe mais nesses tempos em que até para encostar no ombro precisa assinar termo de consentimento em três vias registradas em cartório, tudo devidamente rasgável e revogável após os finalmentes se a piriguete acordar cocote no outro dia, ocasião em que você vai em cana pra aprender que não dá pra fazer nada sem consentimento revogável. Sim é sim, mas depois que o sim já foi, amanhã pode ser não, sim foi?  Lacraias peludas passam adiante¹ por aí um estudo linguístico empoleirado sobre a palavra puta para provar que o patriarcado é machista e misógino. O mimimi é sempre o mesmo, ecoado em vários lugares. Cão é o melhor amigo do homem, mas cadela é puta; pistoleiro é assassino, mas pistoleira é puta; homem da vida

Piriguetes Novinhas

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  Estudos que mostram que mulheres preferem homens mais velhos¹ descobre acidentalmente o que todo mundo já sabe: o que todo mundo quer é pegar as novinhas, que são tão inexperientes que ficam chocadas quando descobrem que coelho não põe ovo. Isso significa que há alguma coisa errada com o Coelhinho da Páscoa, embora elas não saibam bem o que é. Mas qual seria a vantagem que os homens mais velhos enxergam nas novinhas? Bem, para começo de conversa, quando a piriguete é novinha, ela é bem bobinha, então qualquer conversa sem noção já come fácil. À medida que as mulheres envelhecem, a coisa vai ficando sem noção, já que você precisa saber falar até sobre Física Quântica para não ficar com o pinto na mão. Quando o bofe é novinho, pagar um pastel e uma Coca vai arrebentar o orçamento. Na hora de pagar o motel terminou a grana, então vai ficar com o pinto na mão também. Já quando o sujeito é mais velho, tem situação financeira estável, carro e local próprio para finalizar os rolinhos, dá pa

Tempo Surreal

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  Bill Gates deu tela azul, então Melinda ex-Gates será a próxima bilionária a transitar na lista da Forbes surfando no Xerecard. Tio Bill, coitado, era só um nerd com síndrome de Asperger brigando por causa da paternidade afetiva de janelinhas e ícones na justiça com o Steve Jobs quando tomou a decisão de casar sem contrato pré-nupcial. Paul McCartney fez a mesma coisa, mas como vive vaporizado das maconha 24hs por dia, ao menos ele tem uma desculpa e pode dizer que esqueceu, embora já não se lembre exatamente do quê. Calculando pelos 27 anos juntos com Melinda, o enforcamento se deu por volta de 1994. Nessa época a Microsoft já tinha esmagado a IBM, revolucionado o mundo com o mercado de PCs, e Gates era o pato depenável mais fucking lindo das galáxias. É óbvio, portanto, que Melinda casou com o Melindo por amor, amor puro, sincero e desinteressado, daqueles que só uma mulher apaixonada, independente, empoderada e com opinião formada sobre tudo pode dar a você. Justiça seja feita, na

ASKING FOR IT

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  Um dos dramas comuns da crítica humorista feminista é o mesmo dos argumentos feministas: eles se auto-refutam. Em um vídeo da BBC¹ criado para zoar com a ideia de que mulheres estão "pedindo" por causa da roupa que vestem, há várias mulheres com roupas que supostamente sinalizam coisas esperando receber o que a indumentária pede. No video, uma mulher com terno em uma reunião espera uma promoção, pois é o que o seu terno está pedindo. Outra no trabalho vestida com maiô e chapéu de praia espera poder sair para um feriado no meio do expediente, pois é o que sua roupa pede, e outra no restaurante com guardanapo no pescoço pega a bandeja do homem sentado à frente na mesa pois sua roupa está pedindo por uma refeição.  Há outras mulheres com roupas diversas que pedem coisas diferentes no video, mas o humor seria ininteligível sem a existência precisamente daquilo que se pretende negar: que a vestimenta é uma linguagem que usamos para transmitir informação. Uma mulher vestida de mé