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Mostrando postagens de junho, 2024

Mad Max sem Max

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Há razões comerciais pelas quais Hollywood sustenta a política de substituir protagonistas homens por mulheres nos filmes, já que ativismo ideológico é bom, mas dinheiro em caixa é bem melhor. Dramas, romances e outros cinquenta tons de cinza são gêneros que hoje têm problemas para se pagar na tela grande, então a solução para vender filmes para o público feminino é colocar protagonistas mulheres em franquias e gêneros masculinos, como aventura, ação e sci-fi. A tentativa de transformar filmes para meninos em filmes para meninas investindo em protagonistas mulheres, entretanto, não tem como funcionar porque filmes para meninos sempre tiveram protagonistas fortes, independentes e que não precisam de macho para nada.  Como previsto, o plano de converter Mad Max em uma franquia para meninas decididamente falhou com o novo filme do Mad Max sem Max¹, que conta a origem de Furiosa. O filme não só naufragou nas bilheterias como teve menos público feminino do que Mad Max: Fury Road. Enquanto o

Space Lesbians

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  Com a idade, as coisas vão lentamente parando de funcionar, então faz tempo que não sinto um distúrbio na Força. Como a Força disturbilhou com força dessa vez, até fiz força para não sentir, mas não consegui. O fato é que quando Anakin Skywalker nasceu, sua mãe não sabia quem era o pai, razão pela qual Qui-Gon Jinn - que a Força o tenha - concluiu que aquilo deveria ser obra dos midi-chlorians. Afinal, essa coisa de imaculada conceição é extremamente rara, mas é uma profecia que se concretiza com frequência. No Brazil, por exemplo, temos os filhos do Bonde, pacotinhos¹ que nascem quando as meninas voltam grávidas do baile funk e não sabem quem é o pai: - De onde saiu essa barriga, minha filha? - Não faço ideia, papai. Acho que foram os midi-chlorians. Os midi-chlorians são a razão pela qual temos 5,5 milhões de crianças sem pai² no registro no Brasil. Como isso é uma coisa muito patriarcal e machista, em Star Wars agora temos uma tribo de bruxas lésbicas do espaço que se reproduz atr

Dia dos Desencalhados

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  Nunca vi feminista encalhada perder uma chance de diminuir homens, já que isso ajuda a aliviar a dor da solidão da mulher encalhada. Um dos problemas da feminista encalhada, que na verdade é o mesmo da feminista desencalhada, é que os únicos indivíduos da classe masculina que elas enxergam são os homens do topo da hierarquia socioeconômica.  Homens solteiros de alto status - aqueles que a feminista encalhada está de olho, já que são os únicos que ela enxerga - de fato não devem estar sofrendo no dia dos namorados, pois é difícil para homens que estão passando o rodo no Tinder sofrer por falta de uma cara-metade. Sim, sofrer por falta de amor é sofrido, mas passar o rodo ajuda bastante a lidar com o terrível drama da solidão do macho que passa rodo. O fato é que sofrer com solteirice no dia dos namorados é coisa para incel. Outro fato é que a feminista encalhada não enxerga esses indivíduos, até porque se enxergasse sairia correndo. Melhor sofrer a dor da solidão da mulher encalhada d

A Calva do Campari

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As Giovanas Fagundes estão inconsoláveis¹ porque o Calvo do Campari está namorando² uma piriguete 30 plãs com piercing e tatuagem. Não dá mais para chamar de incel com dificuldade para gostar de mulher agora Quantidade de xerecas comidas é o único argumento que patrulheiras conhecem, então a estratégia no momento é jogar pedra na Calva do Campari. Como ad hominem ficou mais complicado, as mesmas que dizem que atacar mulheres é misoginia estão partindo para o ad feminem. Tiago Shutz está banido da lista de bofes autorizados a molhar o biscoito, então a Calva está escuramente infringindo determinação expressa da patrulha das encalhadas & amarguradas. Shaming nela. Essas estratégias sororitárias de exclusão do mercado sexual sempre estiveram fadadas ao fracasso, pois é inútil regular a perseguida. Se você não quer dar, a vizinha dá, já que não existe isso de sororidade na hora de disputar pinto. Pior, o processo contra o coach foi arquivado, então aparecer no Fantástico com a treta do

Premonition Man

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  É largamente aceita a narrativa de que Demolition Man (1993) é um filme que previu várias coisas que observamos na cultura hoje. Decidi então assistir novamente esse clássico da cinematografia premonitória para checar o quão precisas eram essas fantásticas previsões, mas o que não previ foi a descoberta de que não há previsão alguma nesse filme. A narrativa do Premonition Man de Sylvester Stallonge de ser verdade, pois nada mais é do que um truque de efeitos meméticos especiais. O filme na realidade é uma caricatura crítica do cenário cultural da época, não um exercício de futurologia sci-fi. A hilária cena em que Stallone aceita o convite de sexo de Sandra Bullock para em seguida descobrir que no futuro só existe sexo virtual, sem "troca de fluidos", continua hilária, até porque ninguém parou de trocar fluidos hoje e não há previsão de que isso vai ocorrer. A dura verdura é que o final do milênio foi o ápice apoteótico da revolução sexual, com direito a trilha sonora de Ma