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Mostrando postagens de julho, 2021

Zeus e Frida

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  Contra a sexualização da mulher promovida pela opressão patriarcal olímpica, ginastas alemãs abandonam collants¹  e passam a usar calças colantes. Como podemos observar dessa alteração radical, corajosa, contestadora e revolucionária, se ninguém tivesse avisado que o uniforme foi trocado, homens não iriam nem notar. Aliás, se quando uma mulher muda de estilo de roupa você nota alguma diferença, há algo errado com você. É possível que um tratamento de reposição de testosterona ajude. Você voltará a não enxergar tipo de tecido, cor, estilo de corte, enfim, essas coisas que só as meninas enxergam pois vivem em um mundinho estranho só delas onde fantasiam que vão ficar sem sexo se a cor da calça não combinar com o formato do botão da blusa. Objetificação sexual está na gênese dos jogos olímpicos, já que esporte é um culto ao corpo na sua essência. Para agradar a gregos e romanos os efebos olímpicos da antiguidade clássica competiam nus, exibindo seus corpos sarados delícia para o deleite

Xereconormatividade

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  O ápice definitivo do desespero inclusivo é atingido quando você descobre que, não importa o que você invente, não há como incluir todos, todas, nem muito menos todes sem que algo dê errado. Elus xerecam é não inclusivo, pois exclui pessoas com pênis incluindo algumas pessoas com pênis, que não poderiam estar na frase pois são xerecoexcluídas da parcela xereconormativa da sociedade. A prática é uma microagressão semântica pessopenisfóbica, pois atribui uma construção genital linguística incorreta a alguns indivídues, o que impede sua existência e invisibiliza sua luta contra a pessopenisfobia estrutural imposta pelo patriarcado.   A alternativa seria usar elas, mas agora excluímos os homens com vagina. Para ser inclusivo com homens trans, usar eles resolve, mas nesse caso deixamos de fora a mulher cis e a trans operada, que, por força de construção social e cirúrgica, por acaso também têm xereca. Como mexer no substantivo não resolve, no pronome também não, então eu proponho a criaçã

Os Pombinhos

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  Andrea Dworkin e John Stoltenberg são o par de pombinhos na foto. Embora casados, publicamente continuavam a se identificar como lésbica e gay, então o que temos é um casal homoflex fluid semi-binário polidesconstruído, que permaneceu junto de 1998 até 2005, quando a morte de Andrea os separou. Dworkin dispensa apresentações: é a lacraia peluda master das galáxias, a papisa das radfem, a führer das nazis. Se Frida fosse o R2-D2, Dworkin seria Jabba the Hutt, e Stoltenberg o C3-PO fantasiado de princesa Leia. The Force is Radfemale.  Se você acha que feministos são totós lambe-botinha, é porque nunca viu um radfeministo na vida. É um nível turbo plãs de paralisia mental causada por intoxicação ideológica, mas Stoltenberg não é qualquer radfeministo. Estamos falando do The Ônio, o Totó Alfafa. Esse não pede desculpas por ser homem, ele ajoelha no milho e se pune com chicotinho por ser homem. Autor de clássicos como Recusando-se a ser homem (1989) e O Fim da Masculinidade (1998), John é

O Mundo de Cinderela

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  Rollo Tomassi é o pai da Red Pill, que já está completando vinte anos. Tomassi emergiu no início do milênio da comunidade PUA, os coachs de pegar mulher, hoje defuntos e devidamente apresuntados pela era do tudo é assédio e tudo é estupro. Tomassi não tem nenhuma conexão com mgtows, mas seu livro - The Rational Male (2013) - foi adotado pela comunidade. Não li o livro, mas basta conferir algumas citações esparsas na Internet para observar que a vasta maioria do que se fala sobre mulheres entre mgtows saiu do The Rational Male, e aquilo foi sendo passado adiante de guru a guru através dos anos, cada um inventando sua própria versão, até que o entendimento inicial e a origem se perdessem no vácuo androcósmico do Youtube. Para mgtows, a red pill foi inicialmente integrada ao seu repertório sob o rótulo de "razões adicionais para não casar", e modernamente foi traduzida por mgteens para "todas as mulheres são malignas".  Ninguém é proprietário da ideia da saída da Mat

Father's Lives Matter

  A primeira coisa que me veio à mente ao assistir esse video, já bastante viralizado, em que uma mulher denuncia que 80% das acusações de abuso em Varas de Família são falsas, é me perguntar por que ela não está fazendo nada. Ocorre que ela está. Essa no vídeo é Jaqueline Cherulli, juíza da 3ª Vara de Família e Sucessões de Várzea Grande, MT, que ativamente defende a Lei de Alienação Parental (LAP) como instrumento fundamental na defesa de direitos de pais. Ela mediou recentemente um webinário¹ sobre alienação parental em tempos de Covid-19, cuja transmissão² pode ser vista no Youtube. A convidada principal é Cristina Llaguno, diretora do Instituto de Direito Sistêmico do Colégio de Advogados de Morón em Buenos Aires. Cristina, que afirma que violência não tem gênero e que alienação parental é uma forma de violência, elogia a atuação do Brasil nessa área. É visível na fala da argentina que o Brasil é bastante avançado no que diz respeito ao tratamento legal e jurídico dado à questão d

Quilômetros de Fila

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  Meu alerta aos jovens que ouviram o discurso do Maurício Santoro sobre a fila do xerox: você ainda não entrou na universidade, então não está nem em condições de entender o que acontece lá. A verdade é que nada no universo pode prepará-lo para o que você vai testemunhar na universidade, então nem adianta se preparar. Na universidade é assim que funciona: enquanto o Mauricio Santoro fica na fila do xerox e se mata estudando para dar cola para as piriguetes universitárias, as piriguetes estão usando o tempo do xerox para dar para os Chads gênio que absorvem a matéria por osmose e tiram 10 sem precisar estudar. Nessa vida cada um se defende como pode. O Santoro se defende na fila do xerox e as piriguetes se defendem sozinhas, pois não precisam de xerox pra nada.  Sim, eu sei bem o que eu estou falando. Eu estava lá. Eu era o cara na fila do xerox do lado dos Santoros. A única diferença é que nunca dei cola pra ninguém. Não porque eu não queria dar, é que ninguém queria colar de mim não

Neutralizando

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Neolinguagem é a prova de que estamos entrando em um mundo totalitário, mas também a oportunidade de entender como o totalitarismo se forma, como ele emerge no tecido social para no fim produzir seus efeitos. Esperanto foi uma tentativa de neolinguagem universal. Criada por Ludwig Lazar Zamenhof por volta de 1887, a ideia era criar um idioma de nacionalidade neutre que todos os povos aprenderiam para poder se comunicar. A iniciativa foi um fiasco, já que ninguém aderiu. Inglês já é a língua planetária neutra consagrada pelo uso comum, então basta aprender inglês e você se defende em qualquer lugar. Não é necessário aguardar nenhuma iniciativa forçada e burocrática de converter o mundo para o esperanto, pois já existe o esperanto do uso comum.  Uso comum, por falar nisso, é um dos argumentos que vamos ouvir de novilinguistas. A língua é mutante, e se altera pelo uso comum, portanto devemos aderir à neolinguagem. Isso é uma falácia, já que uso comum é fabricado, como a expressão já diz,

Tendência para o Novo Milênio

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O Quebrando o Tabu está se perguntando como seria o mundo se mulheres tivessem crescido vendo esses corpos na passarela. A pergunta é fácil de responder: seria um novo nível de inferno muito mais infernal do que as mulheres sequer tem condições de conceber, conclusão a qual não conseguem chegar pois estão, como de costume, ocupadas demais fabricando seus próprios inferninhos coletivos e particulares da estação. Padrão de beleza não é socialmente construído, coisa que manequins de passarela podem comprovar. O corpo tábua-cabide exigido pela indústria da moda não é, nem nunca foi, o padrão de corpo ideal que homens acham sexy. O homem médio prefere o clássico corpo violão, mas estilistas não escolheram esse padrão provavelmente por razões logísticas. Mulheres com curvas tem variações, o que dificulta acertar o caimento, então é mais fácil padronizar o corpo das modelos em uma forma geométrica descomplicada e previsível do que criar peças personalizadas para cada modelo em particular. Oco

Muita Frescura

Não sabemos mais como construir caravelas. Os materiais usados na época dos Fenícios e as técnicas de carpintaria eram transmitidos via tradição oral, portanto se perderam no passado. Felizmente hoje temos Internet, então ao menos podemos deixar registrado para as gerações futuras como é que os GenX e os Millennials faziam para tomar injeção. No video temos dois indivíduos treinados e aparelhados para comportar-se da maneira que se comportam por suas respectivas épocas. A diferença entre os dois é facilmente explicável por carência de bolacha. Quando eu era pirralho, se um video meu fazendo esse escândalo para tomar injeção caísse em domínio público, eu ia chegar em casa e levar um monte de bolacha do pai. Em seguida eu iria chorando reclamar com a mãe que o pai me bateu por que fiquei de frescure, então ia levar o dobro de bolacha pra parar de frescure. Primeiro porque fiquei de frescure pra tomar injeção, segundo porque fui chorar pra mamãezinha feito bebê chorão só por causa de umas

Caveira do Mal

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 O Esqueleto é uma caveira má, portanto passou um conselho do mal. É fácil entender mulheres, então não é preciso ser PhD em mulherologia femeológica para saber tudo que é preciso saber sobre as meninas. Há algumas coisas que você não vai entender sobre elas, mas por sorte essas são justamente as coisas que você não precisa entender para ser capaz de entender tudo que é preciso entender sobre mulheres. Também não é preciso ter medo de entendê-las, já que esse negócio de odiar meninas porque você conseguiu entender alguma coisa sobre meninas é coisa de menina. A única coisa que você realmente precisa entender sobre mulheres é que mulher não entende de mulher. Nem mesmo lésbicas entendem de mulher, razão pela qual passam se arrancando os cabelos. Para permanecer zen, calmo e inalterado na presença de uma mulher em um relacionamento sem ter vontade de arrancar os cabelos dela fora o sujeito tem que ser muito macho, machão mesmo, dos testosteronados. Tico duro e nervos de aço padrão 007, o

Combatendo o Extremismo

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  De acordo com o G1¹, o Facebook está alertando usuários que tenham sido expostos a material extremista. Finalmente estamos vendo ações efetivas para proteger as pessoas da ação de grupos radicais, então recebi recentemente avisos de que posso ter sido exposto a conteúdo prejudicial. Penso que em breve os usuários desta plataforma estarão protegidos de radfeminismo, feminazismo, libfeminismo, feminismo negro, feminismo conservador e outros grupos radicais ultra extremistas, como o feminismo vegano e o ecofeminismo. Se você ouviu alguma dessas frases, você foi exposto a discurso sexista de ódio a macho feminista que pode ser danoso à sua saúde ou a de terceiros. Use máscara, pratique o distanciamento de no mínimo 200 metros e busque ajuda imediatamente junto aos canais de desintoxicação ideológica mais próximos.  Se você está preocupado pois alguém que você conhece está se tornando feminista, além do suporte oferecido pelo Facebook é possível obter ajuda nesta página, onde você poderá

Toma lá, dá cá

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Feminismo é a ideia radical de que o boy que fala mal de uma mina com os manos é machista, o que me leva a crer às vezes, mas só às vezes, que feminismo deve ser mesmo uma coisa inventada por mulheres. Somente mulheres teriam condições de concluir que elas podem camuflar sua necessidade patológica de passar o tempo inteiro falando mal uma das outras insinuando que o problema real do mundo é macho perdendo tempo para falar de mulheres em rodas masculinas, e que tal obscenidade herética é algo que deve ser combatido como se fosse o equivalente a sexismo contra mulheres, uma grave ameaça à paz social e a justiça de gênero. Sim, claro. Normalmente as pessoas se projetam nas outras, então é natural que mulheres achem que homens quando estão entre eles estão falando mal de alguma mulher, já que é precisamente isso que mulheres fazem quando se juntam. Sabe a Fulaninha? Colocou silicone. Tá se achando essa perua. Ridícula aquelas roupas. Viu o cabelo? Ui, que horror! Viu a Beltraninha?  O mari