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Mostrando postagens de agosto, 2022

She-Mãe

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O primeiro episódio da série She-Hulk, disponível no Disney+, é uma metralhadora de memes feministas. Evidente é, entretanto, que o que ficaria mais evidente devido à raivosa natureza do personagem são os memes sobre a raiva feminina, que feministas estão raivosamente replicando por toda a feministosfera com fim de filosofar sobre o descontrole emocional diário que aflige as mulheres emocionalmente descontroladas.  Por falar em descontrole emocional, gaslighting é a primeira linha de defesa da - alerta de pleonasmo - feminista emocionalmente descontrolada. Toda mulher surtada e treinada no lado Feminista da Força vai fazer gaslighting com fim de tentar convencer os patos impressionáveis de que dizer que uma mulher surtada é surtada é machismo, misoginia e opressão de gênero. É o caso dessa mãe histérica e manipuladora no video publicado pelo QoT, que praticou gaslighting com a própria filha ao tentar convencê-la de que não devemos denunciar a histeria de mães surtadas, porque quando pa

Lady Kung Fu

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  Na imagem (esquerda acima), entre Bruce Lee e Chuck Norris, temos Angela Mao. A atriz chinesa é faixa preta de Taekwondo e Hapkido, e está no set de filmagens gravando Hapkido, filme lançado nos EUA em 1972 com o título de Lady Kung Fu¹. As coreografias de luta são impressionantes se considerarmos que trata-se de uma produção de baixo orçamento com meio século de idade.  Encantado com a performance da atriz, Bruce Lee a convidou para fazer o papel de sua irmã em Enter the Dragon, lançado em 1973. Mao era tão famosa quanto Lee nos EUA na época, e Lady Kung Fu na realidade teve melhor performance nas bilheterias americanas² do que Enter the Dragon. Conhecida como a Bruce Lee feminina, Angela gravou dezenas de filmes de ação, e o sucesso dos seus filmes nos EUA ajudou a catapultar a carreira do então desconhecido Jackie Chan, que faz participações em vários deles. Embora lendária, Mao não foi a primeira badass female lead da história. O título³ é da furiosíssima e letal Cheng Pei-Pei (a

She-Woke

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  Lembra da cena em que Darth Vader informa a Luke que é seu pai? O cinema frequentemente fabrica cenas icônicas, como as facadas no chuveiro em Psicose, Neo desviando de balas em Matrix, o Capitão América levantando o martelo do Thor, ou aquela em que o Miranha garante aos outros dois Miranhas que não ejeta teia pelo cool. Afinal, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. É seguro dizer que o episódio piloto da série She-Hulk tenha produzido um desses momentos inesquecíveis, algo tão fantástico que estabeleceu um novo patamar iconográfico para a cinematografia feminista, superior até mesmo à cena em que Leia Organa enforca Andrea Dworkin de biquini em O Retorno de Jedi. Na cena em questão, Leia estava de biquini, e não Dworkin. Ufa, ainda bem! A Força é forçuda na família Skywalker. Há algo de mágico e sublime em assistir Jennifer Walters passando hulksplaining no Hulk enquanto reclama de mansplaining. No desenrolar do magistral diálogo, She-Hulk consegue o milagre de ficar e

Incel Nerdola

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  Segue a discussão sobre o filme Prey ter lacrado ou não. Se não lacrou, alguém poderia me explicar por quê, de acordo com o Estado de Minas¹, há uma índia comanche combatendo o machismo nele? Evidente que isso pode ser só coincidência, um artefato inocente agregado à narrativa sem intenção de ter segundas intenções, mas que esse trem é muito suspeito, isso é com certeza, uai!  Supondo que exista lacração, é só um tiquim ou o é tão escancarado que chega a dar gastura? Não sei. Só o que eu sei é que a propaganda de ódio a macho é generalizada nesse trem, independente do trem ser bão ou não. Nenhum homem no filme, por exemplo, confia que Naru possa ser caçadora, nem mesmo seu irmão. O único personagem aparentemente possuidor de alguma sabedoria é uma mulher, a mãe de Naru, que não é caçadora, mas transmite à menina lições profundas sobre o significado da caça para os Comanches que seu irmão, exímio caçador, não foi capaz de fornecer. Como poderia? Afinal, ele nasceu com um par de bolas,

Aquarium

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  Quantidade e qualidade são grandezas inversamente correlacionadas. Essa é uma regra universal, no mínimo galactical, razão pela qual sempre tive receio de que a popularidade da minha página aumentasse de forma desordenada. Por esse motivo, tomo o cuidado de somente postar textos com no mínimo dois parágrafos, mas para garantir eu nunca publico nada com menos de três parágrafos e uma figurinha. Essa técnica mantém os imbecis afastados, embora sempre exista um idiota ou outro que viu a figurinha e aparece para dizer que não leu, mas também não gostou. Não sei o que fazer com esses asnos além de achar que eles são jeguiais. Sempre que um grupo qualquer ultrapassa determinado tamanho, o número de jumentos atinge um patamar crítico. Isso faz com que eles passem a se reconhecer dentro do grupo, perdendo a vergonha e a discrição típicas dos jumentos isolados. Esse é o conhecido efeito manada, que ocorre quando um bando de asnos assume o controle de um grupo, desencadeando uma reação em cade

Skywoker

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  Sim, está ocorrendo. Estamos no epicentro de uma alucinação Orwelliana coletiva fabricada pela cultura Woke, e é possível observar nesse momento wokensteens sofrendo lavagem descerebral para ajustar sua bolha de fantasia ideológica à narrativa imbecilizadora do momento. Para entender o processo é preciso primeiro observar que passamos a última década sendo martelados com o fake news woke fabricado por uma Hollywood em desconstrução de que protagonismo feminino forte no cinema, o famoso "strong female lead" (SFL), nunca existiu.  O SFL seria uma novidade revolucionária feministeen introduzida pela indústria naquele momento, uma iniciativa com objetivo de combater o patriarcado cinematográfico opressor, que não aceitava mulheres protagonistas fortes. Em um passe de mágica, Ten. Ripley, Sarah Connor, Lara Croft, Violet Song, Xena, Alice, Beatrix Kiddo, Trinity e uma lista interminável de SFLs do passado foram vaporizadas e varridas para baixo do tapete para fornecer sustentaçã

Wokesawa

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  O fenômeno do momento parece ser a discussão sobre se lacrou ou não lacrou da cinematografia Woke Hollywoodiana, que ficou em evidência com o filme Prey (2022), última sequência de Predador (1987). Discussões sobre se é ou não é são mais antigas que a cabeleira do Zezé, então é claro que tudo pode ser, não ser, ou nem ser, nem não ser. No caso de Prey, entretanto, está claro que ficou subentendido que só pode ser uma dessas três opções. Toda essa confusão é sinal claro de que a narrativa woke foi normalizada de tal forma na cultura que em breve personagens nos filmes estarão falando coisas como "The Future is Black Transfemale" e o pessoal vai achar que apontar lacração aí é paranoia, nada mais do que mimimi reverso motivado por racismo e transfobia. Prey é um filme interessante, daqueles capazes de surpreender indivíduos dispostos a assisti-lo despojados de qualquer expectativa, mas a verdade é que Naru, a protagonista, não é nenhuma Sarah Connor comanche, e a produção é c

Come e Paga

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  Dan Bilzerian convida mulheres para comer em seu iate com frequência. Isso é um problema, pois há uma regra de etiqueta criada pelas próprias meninas que diz que as pessoas devem ser ressarcidas pelos gastos que tiveram para comparecer a encontros.  O iate com heliporto de Bilzerian está avaliado em U$ 80 milhões, então apenas uma noite de depreciação dessa faraônica estrutura é uma pequena fortuna. Temos também somas expressivas gastas em combustível tanto da embarcação quanto do helicóptero, salários do piloto e da tripulação, sem falar nos valores obscenos que Dan vai despender com comida e bebida de alto padrão para servir às convidadas.  Por certo maquiagem, roupa, perfume, sapato, bolsa, depilação, cabeleireiro, lingerie, anticoncepcional, camisinha saborizada, gel lubrificante, algemas, chicotinho e cintaralho custam muito dinheiro, mas se passarmos a régua e fizermos o encontro de contas entre o que cada um gastou, as meninas vão ter que deixar um rim e uma córnea no iate par

Beewsca

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  Não tenho nada contra beewscateiras, especialmente as que aparecem na minha página em desespero para sair do armário. Como sempre digo, cada um nessa vida se defende como pode, então se a criatura acha que tem chance de subir na vida deslizando a xereca no corrimão da esperança, eu dou minha bênção, porque meu dinheiro não leva de jeito nenhum. Beewscateira eu cruzei com certeza no mínimo com uma no passado, por sorte na época em que eu ainda não era bonito. Ela deu umas lambidas, umas usadas, analisou clinicamente o quadro, verificou que eu não tinha a quantidade de beleza que ela estava buscando e me abandonou. O nome técnico que usam hoje é ghosting, mas naquele tempo não havia essas nomenclaturas modernosas afrescoolradas, então foi pé na bunda mesmo. Doeu, mas foi bom. Na realidade foi muito bom, talvez ótimo. Ok, foi fantástico, pelo menos até a parte do pé na bunda. Minha sorte é que só consegui ficar bonito depois de criar juízo, pois se a beleza tivesse vindo antes eu certam

Quem nunca?

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Lembro aos desatentos e alerto aos desmemoriados de que a discussão sobre quem paga a conta em jantares românticos é translindofóbica e heterossexista. É o que podemos observar na matéria¹ da jornalista translinda Jéssica Balbino para o jornal Estado de Minas. Translinda, para os que ainda não sabem, é a mulher que se declara do gênero linda, mas como beleza é uma construção social, sua beleza é socialmente construída por dentro, pois por fora está biologicamente em desconformidade com os padrões de beleza opressores do heteropatriarcado barangofóbico. Translindas até se esforçam para fazer a transição. Compram uma roupa legal, capricham na maquiagem, vão para a academia, mas não adianta, porque na academia só tem dois tipos de mulher: a que não precisa e a que não adianta.  A matéria de Balbino confirma o que já é largamente sabido: incels femininas, as femcels, são um não fenômeno. Transar é coisa que qualquer mulher disposta a baixar seu padrão consegue, já que para elas é mais fáci