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Mendigopill

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  Viralizou virulentamente na viralizosfera a notícia¹ do mendigo que transou com uma popozuda delícia e foi parar no hospital após ser flagrado no carro em plena chumbregância pelo marido, que além ser personal trem faz biscate como corno manso nas horas vagas para complementar o orçamento. O coitado descolou da realidade e está até agora convencido² de que a esposa foi estuprada. Tadinho. Se está todo mundo em choque com essa surreal história, imagine ele que levou chifre de um mendigo e ainda vai ser processado por lesões corporais. Corno só leva na cabeça, gêintchy, e geralmente é na testa. Não há o que fazer, infelizmente, além de tentar explicar o inexplicável com fim de tornar entendível aquilo que não pode ser entendido. Para alguns, a hipófise que explica o femônemo é um suposto fetiche da menina, substantivo inadequadamente empregado para descrever o que na realidade seria uma parafilia. Há parafilias bastante estranhas, como a necrofilia - tara por cadáveres - e a coprof...

Zeus tá Vendo

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  Zeus tá vendo você dar piti para sinalizar virtude nas redes sociais com o episódio do deputado Artur do Val, que enviou um áudio em grupo privado de Zap¹ dizendo que mulheres na Ucrânia são fáceis porque são pobres, pérola que vazou para a Cancelosfera. Em qualquer grupo masculino onde homens se sentem à vontade para falar verdades sobre sua intimidade e sua realidade de gênero, aquela conversa é standard, então quem você pensa estar enganando ao fingir estar escandalizadinho, amiguinho? Só pode ser mulheres, mas por quê? Vontade de contar eu tenho, mas se elas descobrirem que é para não ficar sem pepeca, você vai ficar sem pepeca, então não vou vazar nada para não azedar o seu bacalhau. Sempre achei escrota essa obrigação de não ser sincero para não ser condenado a morrer no cinco contra um, mas, para ser sincero, essa regra foi inventada por mulheres, então não há nada que eu possa fazer a respeito. Sinceridade combinada com vida sexual ativa, infelizmente, é um privilégio par...

Lacraias Apocalípticas

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  Dizem que alguns¹ conseguem sentir o cheiro de baratas, uma habilidade bastante desagradável, já que a pessoa anda por aí ciente da presença desses insetos nojentos em todo lugar, inclusive na comida. Felizmente não consigo fazer tal coisa, mas a vida, entretanto, me reservou um destino bem mais asqueroso: sou portador de uma mutação genética que me permite detectar feministas. Sou capaz de farejá-las em todo lugar: nas artes, na literatura, na ciência, na filosofia, na política, no cinema, nas leis, nos costumes, no noticiário, nas redes sociais, etc. São muitas, uma verdadeira infestação. Na imagem, por exemplo, vemos um filhote de lacraia peluda tentando atravessar a fronteira da Ucrânia uniformizada com as cores da marcha das Vaal Djiaz. O fotógrafo registrou o momento exato em que a empoderadinha² foi informada de que homens com mais de 18 anos terão que dar ré no kibe, voltar e catar uma guerra para morrer, pois não estão autorizados a deixar o país. O semblante da peludin...

Simon Leviev

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  Por milênios, homens têm sido vítimas de estelionatárias no Tinder. Um estudo recente, por exemplo, revela que 1/3 das mulheres praticam¹ foodie call, ou seja, aceitam encontros somente para faturar sushi grátis de otários. Homens também estão sujeitos a vários outros golpes, como o do pix, do boleto, do pacotinho e do baú, situação que alguns chamam de golpismo estrutural, mas que também é conhecida por biscateirismo sistêmico. É nesse cenário estelionatário de opressão que surge Simon Leviev. Decidido a cobrar a dívida histórica² e promover equidade de gênero, esse guerreiro resolveu fazer justiça com as próprias mãos armando um esquema de pirâmide, onde simulava ser bilionário com dinheiro de suas vítimas para arrancar dinheiro das próximas. No processo, Leviev não só trocava o óleo, como levava uma vida de magnata. O misegável é um gênio, e sua heróica história virou documentário³ no Netflix.   Durante o filme, é impossível não se emocionar com o triste relato de Cecilie...

Monareta

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  Está na moda entre desonestitários fazer o que sempre fizeram, que é tirar coisas de contexto ou mesmo espalhar que alguém disse o que nunca falou para fabricar histeria viral coletiva. Foi o que aconteceu no caso¹ do declaradamente bêbado podcaster Monark, acusado de fazer apologia ao nazismo por dizer que a esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, portanto defende que nazistas também tenham direito a ter partido.  Precisamente o mesmo ponto foi defendido pelo jornalista Leandro Narloch² em matéria da inVeja, em 2015, que não foi acusado de fazer apologia ao nazismo pois ninguém na mídia oficial ordenou à manada que fizesse tal coisa. A diferença entre fazer apologia ao nazismo e defender que exista no Brasil o direito à constituição de um partido nazista é a mesma que existe entre fazer apologia ao uso de maconha e defender a descriminalização da droga. As duas primeiras são crime, enquanto as duas últimas são posições sobre o que deveria ou não ser cr...

Revogação Retroativa

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Se um homem bêbado tivesse feito sexo oral em Robinho em uma boate na Itália, isso seria considerado estupro? Evidente que não, pois quando um homem mama uma rola, seja ela de menino ou de menina, não é possível desmamar. Não há como reverter o que fincou lá atrás pois há drogas capazes de interferir com a capacidade do indivíduo de tomar decisões, mas álcool, em especial, não é uma delas.  A albanesa que fez sexo oral em Robinho na boate italiana estava bêbada? Com cerveja. Estava consciente durante o boquete? Com cerveja. Queria fazer o boquete? Com cerveja. Sendo assim, de acordo com o mítico fluxograma de consentimento elaborado pela arquifeminista Giovana Fagundes, que está em consonância com a lei brasileira, o jogador não cometeu crime. Não é o que decidiu o judiciário italiano, que condenou Robinho por estupro de vulnerável em última instância¹ alegando incapacidade de consentimento em razão de intoxicação alcoólica.  Revogação retroativa de consentimento, que é quando...

Pondé Platinho

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O último monstrinho com quem interagi me disse que não estava entendendo nada da minha página, e me perguntou se ele era burro. É um monstrinho de sorte, pois fez a pergunta certa, no lugar certo, para a pessoa certa: sim você é burro. Nesse momento, me senti um professor, pois essa é sua missão: fazer com que o indivíduo termine a aula mais burro do que entrou. O burrinho não sabia que era burro, então agora que sabe, vários dilemas complexos vão surgir na sua mente, que vai entrar em estado de dissonância cognitiva fazendo com que se sinta mais burro do que era antes. Se a lição funcionou como deveria, o burrinho vai tentar resolver sua dissonância cognitiva atacando a raiz do problema: sua burrice. Caso consiga, agora sim, ficou mais sábio, caso contrário, nada mais posso fazer por ele. Agora me apareceu um outro tipo de monstrinho, que elaborou uma teoria no clássico modelo hipotético-dedutivo para tentar inferir qual é a minha metodologia, tentou concluir com base em sua teoria qu...

Órgãos Fiscalizadores

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  Zoar fiscal é comigo, mas há momentos em que surge a necessidade de falar sobre assuntos sérios, então precisamos falar sobre as fiscais de bruscheta, uma praga que está se multiplicando rapidamente na sociedade. Uma tal de Gio anda tuitando por aí que trata sexualidade dos outros com tanta naturalidade, que se o filho chamá-la para para contar que é gay, ela vai perguntar pelo Keko: o Keko eu tenho a ver com ílson, Juvenílson? Quando uma piriguete usa o codinome Gio, já sabemos que essa Gio é Vana. Está na cara que essa Vana é feminista, e das fiscais de bruscheta. Como é feminista, é grossa, e faz pouco caso de um momento sensível da vida do próprio filho só porque ele é homem. Tadinho do pirralho. Toma coragem para revelar à mãe que torce para o outro time, era uma coisa relevante e importante para ele, mas como a mãe era feminista, nem deu bola. Feminista dizendo que trata sexualidade dos outros com naturalidade já sabemos do que se trata: tá de mintzirinha. Se o pirralho fos...

O Padre Básico

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  Perdão, ó Deusa, pois irei pecar contra o Santo Ofício. Que Frida me elimine nessa hora em que sou impelido a zoar gostoso com as católicas feministas, pois não tê-lo feito ainda é um ato pecaminoso imperdoável em minha longa e calvária peregrinação rumo ao perdão por ter nascido homem. Desculpe, mas não foi por querer. Se tivesse sido consultado no útero, iria querer ser abortado, mas agora é tarde. O terrivel mal já está feito, e como suicidar não só é pecado, como algo bastante perigoso, pois pode ser fatal, não há nada que esteja ao meu alcance fazer além de dar muita risada dessa palhaçada. Católicas¹ pelo Direito de se Vitimizar, para minha total falta de surpresa, não param de se vitimizar. Aleluia, irmãs, pois as manas estão convosco, e Frida se vitimiza por vós das altezas. As irmãs das manas querem Igreja sem padre, com aborto e LGBT+. Ainda tentam aplicar a velha lorota de que o patriarcado é dominação machista do forte sobre o fraco, e que o feminismo quer salvar alma...

Miss Simpatia

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Em um mundo onde concursos de beleza são questionados por usarem beleza como critério para eleger miss, Fernanda Montenegro, eleita imortal da Academia Brazuca de Letras (ABL), é só mais uma imortal efemeridade que será esquecida ano que vem. Alguém se lembra do Sarney? Não lembro nem quem eram os Fiscais do Sarney, que dirá quem sãos os tais Marimbondos de Fogo, um livro de poemas tão inesquecível que até o Roberto Marinho deve ter esquecido de ler. Logo ele, que também ocupou cadeira na ABL. Até que a ABL escolheu bem, já que quando você premia literatura que não existe, pouca coisa pode dar errado, portanto não há erro a eternizar. E depois, há um imortalizado déficit de meninas na ABL, então mais uma respeitável e distinta decana para florir a casa é uma boa estratégia no clima atual, onde o protocolo exige imortalizar mulheres apenas por serem mulheres. Verdade seja dita, beleza nunca foi critério para escolha de miss, já que as meninas levam pontuação em vários outros critérios a...