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[ALERTA DE GATILHO]

Emilia Clarke sofreu acidente vascular cerebral¹ enquanto filmava GoT. Conforme revelou a atriz, embora uma parte do seu cérebro não possa mais ser utilizada, ela surpreendentemente não sofreu nenhuma consequência. O notável episódio nos ajuda a entender por que Clarke está cotada² para substituir a feminista Amber Heard no papel de Mera, em Aquaman.

Não é preciso usar o cérebro para ser feminista, então uma das vantagens de aderir à ideologia é que, em caso de comprometimento de parte, ou mesmo toda a massa encefálica, é possível prosseguir a vida normalmente como se absolutamente nada tivesse acontecido. Basta seguir o manual da patrulha repetindo alguns memes e instruções básicas para parecer articulada em qualquer situação sem necessidade de usar os neurônios. O truque pôde ser observado na entrevista³ em que Emilia informou que a expressão protagonista mulher forte usada para referir-se a protagonistas femininos é sexismo. Afinal, conforme observa Clarke, o uso da palavra forte para protagonista mulher sugere que existam outras opções, como fraca, por exemplo.

O que temos aqui é uma feminista clássica: cérebro tem, mas não usa. Se usasse, saberia que há vários tipos de mulher além da forte, como a fraca, a corajosa, a covarde, a talentosa, a visionária, a retrógrada, a tímida, a extrovertida, a criativa, a devassa, a puritana, a obtusa, a inteligente, etc. Não só todas elas podem ser protagonistas como nenhum adjetivo utilizado ao lado da expressão mulher sugere ou deixa de sugerir que não existam mulheres de outros tipos, já que a função primária de adjetivos não é incitar paranoia e necessidade de vitimização. Adicionalmente devemos observar que mulher mais adjetivo normalmente não é pleonasmo, embora feminista que não usa o cérebro seja. 

Quando você não usa o cérebro, suas afirmações têm que sair de algum outro lugar, como o esfíncter, por exemplo, razão pela qual feministas tiraram do cool que a expressão homem forte raramente é usada para referir-se a protagonistas homens, e que sexismo é a explicação para o fenômeno. A explicação não poderia ser outra, visto que, de acordo com o Guia da Patrulheira das Galáxias, todos os fenômenos do universo são explicáveis por meio de sexismo. Para quem não usa o cérebro, essa instrução é fundamental. 

Na sexista cultura patriarcal, portanto, homem forte é pleonasmo, mas mulher forte não. Ao que parece, feministas são mulheres fortes demais para não ter ataques histéricos com a ideia tirada do próprio ânus de que não existe igualdade pleonástica de gênero para adjetivos, embora ela não seja necessária para escroto, opressor, machista e outras dezenas de adjetivos depreciativos e pejorativos que feministas consideram pleonasmo quando utilizados para qualificar homens.

Ataque histérico, por falar nisso, não pode falar também, pois as fortes feministas ficam histéricas ao ouvir a expressão histeria. Por essa razão é comum observar hoje o já mítico aviso de "alerta de gatilho". A alternativa seria usar "alerta de ataque histérico", mas como isso causaria um ataque histérico é preciso lançar mão de expressões politicamente histéricas para evitar que floquinhos de neve histéricos entrem em um loop de histeria do qual dificilmente conseguirão sair. 

Fica então a dica para o pessoal da área médica: falou "mulheres são vítimas do patriarcado", "nem todo homem, mas sempre um homem", "não odeio homens, odeio o machismo", "feminismo defende igualdade de gênero" e outros memes feministas descerebrados, fica dispensada a ressonância magnética do crânio. Dentro da caixolinha só o que pode ser encontrado é vácuo, eco na melhor das hipóteses. 

Para finalizar, deixo ao final lista dos melhores filmes⁴ disponíveis no Netflix com protagonistas homens fortes, posto que no fim é tempestivamente oportuno que tudo se acabe no momento em que termina.     




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