Às Mulheres Preocupadas com Mariana Ferrer
Às MULHERES indignadas com o caso Mariana:
Comecem na roda de amigas de vocês, introduzam o assunto. Cortem amizade com quem defende falsas acusadoras e com as que dizem que sexo com mulher embriagada é estupro. Essa sua amiga é falsa, então anote incisivamente o nome dela para que homens saibam de quem não devem se aproximar. Com certeza trata-se de uma pilantra que costumeiramente transa alcoolizada, possivelmente intoxicada com várias substâncias ilícitas, acha que é adulta o suficiente para transar totalmente entorpecida a hora que achar conveniente, à exceção, é claro, da hora em que ela vai resolver acabar com a vida de um homem porque se arrependeu do que fez, coisa que provavelmente vai ocorrer ainda que a menina esteja sóbria, que era o caso de Mariana, que acusou no exame da perícia não estar intoxicada com nenhuma substância lícita ou ilícita.
Mulheres que argumentam que sexo embriagado é estupro esquecem que se formos calcular a quantidade de sexo que rolou na história da humanidade onde homens eram a parte mais alterada pela bebida, teremos que concluir que todo homem já foi estuprado diversas vezes na vida. A noite é uma estrutura finamente projetada para estuprar e extorquir homens. Mulheres entram gratuitamente ou com desconto subvencionado pelos donos das casas noturnas, que sabem que elas vão encher com homens que estão lá para consumir quantidades copiosas de bebida do seu bar. É o que eles precisam para ter coragem de abordar as meninas. Altamente embriagados, eles ligam o modo fácil. Pagam bebidas para as meninas fácil e fornecem o piu-piu para elas mais fácil ainda. Homens na noite são patos que estão lá para serem depenados pelo dono da casa e pelas frequentadoras, que embolsam bebidas grátis, motel grátis e sexo grátis.
A clássica e antiga expressão “essa aí eu pegava até sóbrio” explica o que ocorre há milênios. Homens quando altamente alcoolizados diminuem brutalmente seu grau de seletividade e encaram coisas que até Frida duvida. Vi com esses olhos que a terra há de comer um dia um amigo em final de noite sendo arrastado para fora da festa por uma “predadora”. Até deu vontade de intervir, mas não serei eu que vai abordar os pombinhos apaixonados e avisar ao meu amigo que aquilo era um urubu com o qual não aceitaria transar enquanto sóbrio nem com uma arma apontada para sua cabeça.
Caso se arrependa no outro dia, isso é problema dele. Se é adulto para beber e transar, então também é adulto para responder por suas escolhas enquanto bebe. Que atire o primeiro urubu quem nunca acordou no outro dia depois da festa, olhou pro lado e achou que estava vendo uma assombração. Nessa hora o cara quer voltar no tempo e desfazer aquela catástrofe. Para o mundo que eu quero descer. Foi tudo um engano, eu estava bêbado demais para consentir.
Sempre quando falo isso já me aparecem várias se doendo, ofendidinhas, se fazendo de santas e desentendidas, dizendo que não fazem a mínima ideia de que homens estão mais fáceis e menos seletivos enquanto bebem, e que nunca se aproveitaram de homens “vulneráveis”. Isso é absolutamente irrelevante. Se você não sabia de nada, ou não estava em condições de avaliar se o machinho estava ou não em condições de consentir, então o que temos é estupro culposo. Intenção de cometer um crime não havia, mas como transou mesmo assim, assumiu o risco de estuprar. Xilindró pra você, querida.