Contatos Capivarolosóficos de Terceiro Grau

O papel do homem no Feminismo é calar a boca, fazer tudo o que feministas querem e depois desintegrar-se, materializando-se assim que fazer isso outra vez se torne necessário. Essa é a regra. Como toda regra tem exceções, inclusive essa, para os bonitões pintudos elas abrem uma exceção.

É sempre útil, ao tentar entender o cérebro de capivaretes, realizar experimentos capivarolosóficos, que são tretas mentais hipotéticas que armamos em um universo fictício onde capivaras podem ser observadas em seu ambiente natural, mas de forma controlada. O objetivo é medir o índice de capivarice, realizar a contagem de minhocas na caixolinha e avaliar o estado geral da carcaça. Doida você já sabe que é, então a tarefa é saber em que grau. Vejamos:

Imagine, por supositório teorético, que nessa história o motorista do Uber fosse um estuprador que estivesse pretendendo levar a menina para um matagal para ter chumbregâncias ilícitas e não consensuais com ela. O anjo bocó ter dito que era o namorado é uma estratégia que tem condições de blindar a pepeca da capivarete com Super Bonder liga de Kevlar com Adamantium? Claramente não. Talvez, se tivesse ido junto com ela pudesse funcionar, mas como era só um mané biscoiteiro imaginário querendo marcar ponto, despachou a menina e sumiu. 

Isso prova que a história é podre de fabricada. O indivíduo nem mesmo pediu o contato dela, portanto a ação foi inútil. Sim, existem otários no mundo real, mas esse otário é otário demais para existir. Diagnóstico da capivarete imaginária: índice surreal de capivarice, só minhoca na caixolinha e a carcaça nem interessa saber como está, porque de uma doida dessas a única coisa que você deveria querer é distância.

Um capivarólogo treinado e capaz pode mais do que dar uma, então vamos dar duas, e das caprichadas. Vamos tretetizar que esse anjo não estava na história, que o motorista de Uber teve que estacionar e abordar a menina na rua para dizer que vai levá-la para o carro e entregá-la em casa em segurança. Não há nenhum impedimento ético para tanto, já que a historinha original já é fake e totalmente inventada mesmo. Nessa versão fanfic alternativa, a capivarete não irá localizar nenhum anjo, e iria reportar mais uma história de heróico medo e vitimização patriarcal empoleirada. 

Mas o que mudou aqui? Simples. Quando um Chad que você nunca viu na vida sai das sombras para te abordar sozinha às 3h da madrugada na rua e tirar o celular da sua mão, ele é um anjo. Caso fosse um bofe feio, seria um assediador, um babaca nojento que não se enxerga. Como foi um motorista de Uber, é claro que só pode ser um estuprador. Diagnóstico da capivarete imaginária: índice surreal de capivarice, só minhoca na caixolinha. Pra estar se achando no meio da rua às 3h da madrugada a carcaça deve estar em condições, então se você for Chad, pode se aproximar. Dá pra comer tranquilo.

Observe um fato interessante nesses dois experimentos capivarolosóficos: nas duas situações a menina está avariada da manguaça, mas o Chad-o-meter está calibrado e em perfeito funcionamento. É só aparecer um bonitão que a capivarete molha as calcinhas e já ativa o modo quero dar. Caso não seja um bonitão, ela sabe identificar a ameaça. Não consegue nem parar em pé, não sabe nem onde está e é incapaz de lembrar até do nome, mas a perseguida está operando. 

Que Frida elimine o caminho das capivaretes pinguças da festa até em casa. Em nome da distância de ômi feio, de macho pobre e dos de pinto pequeno, amém. 

 

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