Expert em Consentimentologia Empoleirada


Já usei anteriormente o fluxograma de consentimento de Giovana Fagundes, formada em Consentimentologia Empoleirada pelo DIT (DaBunda Institute of Treteology), para falar sobre consentimento. Embora eu soubesse que tinha que haver treta em algum lugar, pois nunca não há treta em qualquer coisa que feminista fala, não consegui identificar o que poderia ser até ver Fagundes usando esse gráfico para falar sobre consentimento. 

De início devemos nos perguntar de onde Giovana tirou que sexo com pessoa dormindo é estupro. Da bunda, é claro. O famoso sexo com pessoa dormindo é mais uma das hilárias lendas urbanas esquizofrênicas inventadas por feministas. A paranóica treta certamente foi parida com a fábula da Branca de Neve, usada como exemplo de violação de consentimento em "aulas" de consentimento sexual nos EUA. Na história, o príncipe beija a princesa enquanto dormia. Escuramente um estupro, pois a vítima estava dormindo e não podia consentir o selinho. Se aquilo salvou a vida dela ou não, é irrelevante.

O que importa é que o príncipe é um estuprador, e se você discorda, você defende a cultura do estupro. Como toda paranoia de gringo crazy, essa demência teve efeitos reais na população, e homens nos EUA hoje tem receio de fazer respiração boca a boca em mulheres¹, pois temem serem acusados de assalto sexual. Tá afogadinha, querida? Passou mal? Atacou o coraçãozinho e precisa ser ressuscitada com respiração boca a boca ou massagem torácica? Morre aí porque eu tenho cu, e quem tem, cuida. É pra isso que precisamos de Feminismo. 

Lendas urbanas são bastante poderosas, então uma vez que você insere uma mamadeira de piroca culposa na memesfera, aquilo não sai de lá nunca mais. Não há força da natureza capaz de estancar o processo de replicação. A ideia de que uma mulher pode ser estuprada dormindo é, sem sombra de dúvida, um sólido vigésimo quinto lugar no ranking do meme mais tosco que feministas conseguiram viralizar em toda a história do movimento. A profundeza do sono de uma mulher teria que ser abissal para que um homem conseguisse penetrá-la enquanto dorme e terminar o serviço sem que ela acorde, mas ainda assim as pessoas acreditam que alguém pode ser faturado enquanto está dormindo sem perceber. Por falar nisso, se a pessoa foi violada enquanto dormia, como descobriu que isso aconteceu ao acordar? Mistérios empoleirados... 

Seja como for, precaução demais nunca é de menos, então capivaretes devem evitar morder essas maçãs mágicas envenenadas que as bruxas oferecem no Café de La Musique, pois o veneno não vai aparecer no exame toxicológico. Intoxicadas com esse tipo de magia das trevas, as capivaretes fazem boquete enquanto dormem, mandam mensagens prazamigas pelo Whats dizendo que não querem mais chupar o boy, perambulam sonâmbulas para uma segunda casa noturna, pegam um Uber para voltar para casa ainda em sono profundo e só vão lembrar de lavar a xavasca que estava fedendo a bacalhau podre no outro dia quando acordarem. Essas maçãs mágicas são um perigo.

Mas onde estaria a treta no fluxograma? De acordo com Fagundes, nos 100% de consciência. Essa é a hora que Giovana ingeriu algum cogumelo ou outro alucinógeno. Não é possível alguém fazer certos raciocínios sem estar vendo gnomos, porque só há gnomos para ver nesse fluxograma. Conforme o que está ali, é possível ficar bêbada/drogada e estar 100% consciente. Mas quanto cogumelo precisa no cérebro para ficar 100% consciente e lembrar só durante o sexo que, se você não desmaiou ainda, essa é a hora de decidir se você quer transar? Humm...

Claramente essa pessoa está drogada com algo muito sinistro, pois se ela desmaiar na metade da foda, não só vai lembrar somente no outro dia que ainda não deu consentimento, como vai conseguir relatar com detalhes o que ocorreu durante o período que ficou inconsciente. Se isso não é sinistro, então não faço ideia do que possa ser. A capivarete ingeriu um cogumelo mágico que deu a ela poderes psinéticos e telesomônicos. Não há outra explicação racional para o fenômeno. Como de costume, tenho certeza que há treta em algum lugar nessa história de cogumelo, mas não sei onde pode estar. 

Temos também o problema da porcentagem. Se consciência é medida em graus, então temos que com um bombom de licor você fica 99,9999937% consciente. Imagino então que deve haver uma porcentagem de consciência a partir da qual podemos concluir que a capivarete tá capluft, portanto incapaz de consentir. Quanto seria? Vinte por cento, dois por cento? Hummm... a burocracia para molhar o biscoito só aumenta. Até o momento, as exigências são as seguintes:

- Contrato de consentimento;
- Sim efusivo;
- Teste do bafômetro;
- Tomografia computadorizada com parecer de uma junta médica atestando a porcentagem de consciência da capivarete.

Cumpridos esses requisitos, pode chumbregar tranquilo, pois nada dessa parafernália vai adiantar pra porcaria nenhuma. Vai ser acusado de estupro igual e o juiz vai anular todas essas evidências de sexo consensual porque a capivarete disse que ficou inconsciente durante o ato, mas você não parou. Está tudo em conformidade com o fluxograma da Fagundes. Elas só decidem se queriam dar no meio da chumbregância, o que não impede de deixar para decidir se queriam só no outro dia. Enfim, jamais deixe para decidir hoje o que você pode decidir amanhã.

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