A Solidão da Mulher Milituda


Há uma geração de mulheres sendo treinadas desde pequenas para odiar homens e achar-se a última bolachinha recheada do pacote simplesmente porque nasceram com um útero. Nasceram com um pé nas estrelas, com um talento único. O único talento que têm é ficar se achando. É tipo um efeito Dunning-Kruger empoleirado. É tão sem noção que não tem noção suficiente nem para entender o quanto é sem noção.

Enfim, são criadas para serem tóxicas. Gente tóxica vê toxidade em todo lugar pois a lente que lhe foi fornecida para visualizar o mundo é radioativa. Supostamente o macho moderno deveria estar se esforçando para ser menos machista. Essa é uma tarefa bastante complicada, já que qualquer comportamento que não seja tratar uma mulher como um ser de virtude máxima apenas porque possui uma vagina, demonstrar desprezo por tudo que é masculino, ajoelhar-se no altar de Frida e louvar o feminino em devoção e penitência é considerado machismo e misoginia.

Qualquer homem disposto a fazer isso ou é imbecil, ou possui baixa autoestima, ou nenhuma autoconfiança, ou alguma combinação dessas características. Tais coisas são capazes de secar uma vagina rapidamente. Conforme já dito por Camille Paglia, mulheres querem transformar o homem e moldá-lo às suas especificações apenas para descobrir que quando ele se torna aquilo que elas projetaram, aquela criatura castrada é precisamente o que elas não queriam. Pondé acompanha ao observar que feminista não entende nada de mulher. Não explicou muito bem o que quer dizer isso, mas não é muito difícil de entender.



Mulheres hoje são clones de Jout Jout, absolutamente incapazes de entender e lidar com sua própria hipergamia. Jout Jout quer namorar um cara foda, que ela admira. O problema é que o cara com essas especificações é o que ela vai definir como macho tóxico, machista. Por necessidade lógica, a última coisa que um cara que é mais que você vai sentir necessidade de fazer é ficar adulando uma mulher e reconhecendo o tempo todo o quanto ela é maravilhosa e melhor que ele. Ora, se ela é melhor que ele, então ele não é o que Jout Jout define como homem foda, algo a ser admirado. Jout Jout quer transar com um cara foda que não é foda pois está ideologicamente intoxicada com a ideia de que homens são coisas a serem igualadas, de preferência sobrepujadas. Um homem foda não pode ser sobrepujado, já que, se você conseguir fazer isso, o bofe não fodia tudo isso. Esse não é foda, não é nem mesmo um fodinha, é só um cara que não fode um ovo.

Temos aqui um paradoxo. A mulher que Jout Jout quer ser não tolera o homem que ela quer na cama. O problema fica mais grave quando observamos que Jout Jout está anos-luz da mulher que ela acha que é, seu cérebro está totalmente contaminado com a ideia de que ela é uma divindade porque possui Xerecard. O resultado inevitável é a solidão da mulher empoleirada, que dispensa os imbecilizados e os castrados pois esses estão abaixo da nota de corte, portanto não merecedores do seu corpinho, e termina sem ninguém para transar porque o que sobra são os machistas. 

Ocasionalmente, ela cede aos seus impulsos animalescos de fêmea e aceita transar com um "machista", já que é a única coisa capaz de lhe dar tesão. Em seguida arrepende-se do erro e pede perdão à Frida por sua pecaminosa chumbregância com o inimigo, com a excrescência, a perversão, aquilo que há de maligno no mundo. De certa forma, essa é a recriação da mitologia do sexo pecaminoso. Desde que você confesse que pecou, Frida lhe dá créditos que você pode usar para se permitir pecar novamente. Jout Jout é uma beata moderna.

Talvez venha daí uma das razões que leva a mulher moderna a afirmar publicamente o tempo todo o quanto homens são escrotos, e quanto a masculinidade é tóxica. Isso é dor na consciência, coisa de gente arrependida da sua incapacidade de não pecar. Pecar é uma delícia, mas Frida proibiu as delícias. Ironicamente, o homem que a mulher moderna quer é precisamente o que vai chutá-la, já que a única razão para aturar sua arrogância, seus critérios impossíveis e o seu insano egocentrismo é a chance de trocar o óleo e depois cair na estrada. Escrotos, é o que são. Seres malignos e insensíveis. São o Capeta encarnado. 

A solução é desencapetar, mas é um exorcismo difícil. O mal espreita em todos os lugares, então é impossível tirar aquilo do corpo. Perdão, Frida. Perdão. Dá-me paciência para aturar os feios e serenidade para aceitar os lindos. Homem foda é opressão de gênero, mas existir em um mundo sem opressão é muito opressor.

Postagens mais visitadas deste blog

A Casada e o Shortinho

O Fardo da Mulher Extrovertida

Calabresa Fagundes

Iara Dupont

O Mundo de Cinderela