Pay Gap e Saúde Mental Feminina


Vou assumir que a matéria feminista da CNBC, que diz que o gap salarial de gênero afeta psicologicamente mulheres, tem crédito. Não deveria, já que oito em dez pesquisas sobre a realidade de gênero que feministas veiculam na mídia são problemáticas, por vezes totalmente mentirosas, e sobre as duas restantes não coloco minha mão no fogo pois não inspecionei ainda. Se de fato é verdade que o gap salarial de gênero tem efeito psicológico sobre a classe feminina, o que temos é comprovação do que já suspeito há bastante tempo, que o ativismo feminista na sociedade tem impacto negativo na saúde emocional de mulheres.

De início podemos observar que não existem mulheres recebendo menos que homens para realizar o mesmo que eles, portanto mulheres traumatizadas com tal coisa não podem existir em razão de uma situação real. Uma cirurgiã cardiovascular que trabalha o mesmo número de horas, com mesma capacidade técnica e mesmo tempo no emprego que seu colega homem ganha o mesmo que ele. Inclusive é ilegal fazer diferente. Se calcularmos, entretanto, a média salarial dos profissionais da área médica no hospital onde os dois trabalham, certamente veremos que a média feminina é menor porque mulheres tendem a não fazer as mesmas coisas, trabalham em média menor número de horas, escolhem em média especialidades menos remuneradas e vários outros fatores que poderíamos citar que não tem nada a ver com sexismo, mas explicam a massa salarial média inferior.

Ocorre que não é isso que feministas martelam na mídia, então é absolutamente esperado que mulheres fiquem abaladas, e com razão, com a ideia de que vivem em um mundo onde ganham menos que homens para fazer o mesmo que eles. Tal realidade é um fantoche estatístico feminista criado para avançar a narrativa de demonização de homens e vitimização da mulher. Embora esse seja um mundo imaginário, o impacto psicológico causado por acreditar que esse é o mundo real evidentemente não será.

Imagine nascer mulher em um mundo onde você é levado a acreditar que homens são uma classe de estupradores que são coniventes com violência sexual, que a própria sexualidade masculina é uma ofensa à mulher, sendo por sua vez também um dos fatores que alimentam a cultura estupradora que homens defendem. Imagine nascer em um mundo onde você acredita que a violência física e letal da qual mulheres são alvo é resultado de uma cultura de violência contra a mulher fabricada por homens, que por acaso também fabricaram uma realidade onde a remuneração pelo trabalho feminino vai ser menor. Aqui não é questão de perguntar se esse mundo de fantasia distópica inventado por feministas tem de fato efeito psicológico negativo em mulheres, mas perguntar como seria possível que tal coisa não esteja ocorrendo em algum grau.

Feminismo é como tabaco. Na parte de trás da caixinha ideológica deveria constar um aviso das autoridades sanitárias sobre os seus malefícios. Ódio, ressentimento, medo, sensação de impotência, baixa autoestima, desorientação mental e incapacidade de entender a realidade estão entre os efeitos nocivos mais comuns esperados, embora existam muitos outros. E não, não há níveis seguros para consumo dessa substância.

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