Empoleiramento Quântico


A antropóloga Debora Diniz está prevendo que o mundo pós-pandemia terá valores feministas. Infelizmente não explicou muito bem o que isso quer dizer, então achei por bem esclarecer a questão e ajudá-la a descrever quais seriam esses valores feministas que vão caracterizar a sociedade caso passe a ser mais intoxicada por feminismo do que já está agora na era pós-corona:

Solipsismo de gênero

Diniz possui uma página com imagens artísticas homenageando mulheres que morreram em virtude do coronavirus. Feminismo é a ideia radical de que homens não são gente, então não é porque homens morrem mais de COVID-19 que vão ter espaço no memorial das manas no Instagram. Dizer que feministas não acham que homens são gente é um eufemismo, obviamente, já que para feministas, homens não existem. Sua vida, seus dramas e suas necessidades são coisas imaginárias. Homens, da perspectiva feminista, são entidades que só possuem existência concreta quando ocupam posições na sociedade que feministas invejam. 

Paranoia e mimimi histérico

Segundo Diniz, a Internet é um ambiente intimidante, assustador e perturbador que silencia mulheres. Aparentemente, postar memes de homem é lixo e macho que não acha o clitóris pelo celular nas redes sociais é muito arriscado. Imagine então ser chamada de linda por um bofe feio e pobre no Messenger. Crises de pânico. Na eventualidade de ser insultada, aí é coisa para cinco anos de terapia para superar o trauma. No mínimo. A vida online é mesmo muito perigosa para as meninas.

Sexismo e preconceito

Cuidados, proteção social e saúde são supostamente contribuições do feminismo para a sociedade, de acordo com Diniz. Homens não sabem o que são essas coisas, mulheres que não são feministas idem. Essas práticas e valores só foram aparecer no planeta com o surgimento do feminismo. É muito empoleiramento. 

Empoderamento Quântico

Há algo de quântico no feminismo. As manas parecem se comportar como a princesinha de Schrödinger. Mulheres estão em uma caixinha de empoderamento onde são simultaneamente frágeis e poderosas. Para saber em qual estado se encontram é necessário abrir a caixinha e observar o sistema, causando o colapso da função de onda. O observador, no caso, a mana, vai observar o que rola fora da caixinha e decidir se é vantagem naquele momento ser Branca de Neve ou Mulher-Maravilha. Seja o que for que ela decidir, o resultado é sempre o mesmo: ela vai exigir privilégios porque tudo é machismo e o patriarcado é opressor.

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