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Após décadas de abjeta objetificação sexual de super-heróis homens, a Marvel parece que acordou e resolveu combater os danosos e traumatizantes estereótipos de beleza masculina em Avengers Endgame. O blockbuster quebrou paradigmas ao nos apresentar uma versão mais saudável de herói: o Thor Pancinha. Super me identifiquei.


Não só Thor Pancinha é o primeiro vingador com corpo de homem realista e inclusivo, como sua personalidade sofreu um upgrade para moldar-se a padrões mais adequados de masculinidade. No filme vemos um Thor sensível, sem vergonha de chorar, de admitir seus medos e fraquezas. O asgardiano fofinho aparece bastante confortável com seu completo fracasso profissional, sua insegurança, desorientação e sensação de impotência. Exibe aquela atitude libertária de quem decidiu reavaliar as metas e prioridades de forma madura, deixando tudo para trás para dedicar-se à atividades mais edificantes, como passar dia e noite consumindo quantidades insanas de cerveja, entupindo-se com Doritos e jogando videogame com seus amiguinhos inúteis. 

Thor Pancinha é, em todos os aspectos, o sonho de consumo da mulher moderna, ávida por relacionamentos com homens que não se identificam com o tóxico e obsoleto modelo de masculinidade tradicional. Mas o mais importante é a linda mensagem que o deus do trovão plus size nos deixa. Mesmo após despir-se de tudo o que homens tem receio de perder, nada muda. O martelo continua funcionando.

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